Btoom, com três ó’s, é o novo mangá da JBC e esse é o seu review. A primeira pergunta que fica é: “Por que esse título?” Você vai saber se ler, mas aí vai se perguntar, “Como acharam que alguém no universo faria um jogo com esse nome?” e a resposta para isso é… Japão, né. Se tiver em inglês, mesmo que não faça sentido, tá bom.
O mangá conta a história de Ryota Sakamoto, um NEET que passa o dia todo jogando enquanto se imagina trabalhando na indústria de jogos. Sua mãe tenta arranjar um emprego pra ele, mas como um bom vagabundo, ele não aceita. Logo ele vê que as coisas mudam, porque ele acorda em uma ilha no meio do nada com algumas bombas e percebe que vai ter que trabalhar, já que entrou num jogo mortal estilo battle royale… E jogos vorazes… E qualquer um desses mangás com essa temática “põe todo mundo num canto isolado pra se matarem”.
A edição é bem feita, no padrão das edições atuais da JBC. Sem páginas coloridas, mas com uma boa impressão. Algumas páginas estão mais escuras, mas até o momento não houve nada que afetasse muito, até porque o título não teve muita ação.
A história é uma mistura de jogos vorazes com call of duty. Há um jogo financiado por alguém que envolve pessoas escolhidas sem razão em que as pessoas precisam usar bombas para matarem. Matou sete pessoas, tu tá livre. Algumas pessoas entram no clima, enquanto outras ficam quietas. O protagonista é o típico cara idiota que começa a passar por uma experiência maluca e vai crescer com isso, adicionando o fato que haverá muita morte e algumas sacanagens no meio desse engrandecimento pessoal.
A arte é bem medíocre. Nada de mais, mas nenhuma droga também. Não há muito que se destaca. Os personagens são mais ou menos bem desenhados, mas as cenas são sem clima e sem muita emoção, até quando você se vê em uma batalha.
No geral? Não acho que vale muito a pena, a menos que seja um mangá do seu estilo. Não é como um jogo do Rei, um mangá que começa bem e termina da forma mais abominável possível. Btooom nem tem pretensão disso. É um mangá de batalha básico com o fiapo de história necessário para que nos importemos com o que está acontecendo. O problema é que é difícil se importar… Talvez lendo mais edições, mas aí você já está fazendo uma aposta de que o mangá vai melhorar no futuro. Por ora, não vale 12,90.
A capa foi modificada de acordo com a original, que era Box720, aqui é JBCONE. Não sei se eles queriam ressaltar que a JBC é um cone ou uma alusão ao Xbox One, mas foi uma mudança interessante de acordo com esse momento.
Btooom tem 13 volumes lá fora e ainda não terminou. A edição brasileira tem 193 páginas. Btooom também tem um anime de 12 episódios feito pela Madhouse. Se estiverem interessados para saber como é, mas sem se prenderem a um gibi mensal, assistam.
