GEN #1 pela Editora Abril – Não é só porque veio do Japão que é bom…

Hoje dei uma passada na banca e reparei na prateleira o novo “mangá” da Editora Abril, GEN. Não, não se trata de uma reedição do clássico GEN – Pés Descalços, mas sim uma antologia de “mangás alternativos japoneses”. Como sempre estou aberto a novas iniciativas no nosso mercado, comprei e li…

E me arrependi.

Gastei R$9,00 numa revista com 150 páginas de mangás de péssima qualidade, impressos num papel de péssima qualidade e com um trabalho de edição de péssima qualidade. Logo sentei no computador e comecei a preparar um post de avaliação como outro qualquer. Mas um pensamento não me saia da cabeça…

“O que leva uma editora grande como a Abril a publicar um mangá tão ruim quanto esse?”

E a resposta logo me veio a cabeça: porque vem do Japão. Simples assim.

Uma editora brasileira prefere gastar seu dinheiro em mangás de licença barata e qualidade péssima do que, por exemplo, incentivar um quadrinista nacional a publicar sua história. Sabem o que isso significa? Que ela acha que esse tipo de lixo japonês vai render mais dinheiro pra ela do que quadrinhos nacionais. Ela acha que os leitores vão optar comprar essa atrocidade em forma de mangá do que um produto nacional, mesmo que de melhor qualidade.

O público consumidor de mangás no Brasil é extremamente preconceituoso e nós sabemos disso. Uma galera pode até ouvir um K-POP, mas fala que o mangá “x” veio da Coréia que os mesmos já ficam com um pé atrás. Fale que é do Brasil então que o resultado será pior ainda.

E isso não é um fenômeno unicamente brasileiro, diga-se. É algo global. Até porque GEN é uma revista toda idealizada nos EUA.  É a ideia de que mangá TEM que ser japonês. Qualquer quadrinho publicado em preto e branco seguindo o denominado “estilo mangá” de arte que não for japonês não vale, é imitação, é de pior qualidade.

Eu mesmo já cheguei a ter esse tipo de preconceito. É algo que está tão incrustado no fandom que nem sentimos acontecer. Porém, dessa vez a Editora Abril atingiu níveis tão baixos que me deixou incomodado. Incomodado a ponto de vir aqui expor isso para vocês.

Longe de mim ser um “baba ovo” de qualquer coisa que é feita no Brasil. É certo que na grande maioria os mangás japoneses são superiores. Os caras fazem isso há muito tempo e tem um mercado interno forte que consome esses produtos e os incentiva a produzir cada vez mais. Mas existem coisas ruins por lá também. Não é por que um mangá vem do Japão que ele é bom. GEN é a prova viva disso.

Se era para voltar a publicar mangás, que fizesse direito. GEN é só uma tentativa cretina da Editora Abril de tentar tirar uma graninha se aproveitando da palavra “mangá”. Não se enganem e não gastem seu dinheiro com um material de tão péssima qualidade. E eu ainda achava que poderíamos ter algo legal vindo por aí. Triste ilusão.

Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

Você pode me achar no twitter em @didcart.

Hoje dei uma passada na banca e reparei na prateleira […]

29 thoughts on “GEN #1 pela Editora Abril – Não é só porque veio do Japão que é bom…”

  1. A Abril voltar a investir em quadrinhos depois do fiasco enorme que foi a linha DC e Marvel Premium onde ela perdeu a licença para a Panini é sinal de fiasco.
    Eu não iria me arriscar a comprar essa aberração que ela anunciou já faz um bom tempo, e eles botam tanta fé que uma editora enorme daquela não fez nenhuma grande propaganda, nem mesmo nas revistas dela, se bem que revista de quadrinhos relevante a Abril possui.
    Eu chamaria a Abril de Rede Globo ddas editoras, acham que estão por cima de todos, mas os últimos anos tem se mostrado amargos em todas as suas linhas editoriais. Quem será as pessoas que editam os ‘mangás” lá? É sempre bom gente nova, mas a política da empresa em si é nojenta.
    As iniciativas de publicações originais nacionais são sempre independentes e dificilmente conseguem ter sucesso, e quase sempre isolados.
    A Abril já errou uma vez (alguém lembra de Medabots?) e já está errando de novo, uma empresa de tal porte errar tanto mostra que nem sempre grande conglomerados tem sucesso, e por vezes editoras menores tem relativo sucesso, mesmo que seja bem irregular como a NewPop.

  2. Não li nem estou morrendo de vontade, embora acho que acabarei comprando nalgum momento. O que me incomoda em GEN não é ser “bom” ou “ruim”, acho que alguém pode até gostar. O que eu penso é porque a Abril, a maior editora de periódicos do país, está lançando um produto para o nicho? Pelo gigantismo da editora eu esperava algo mainstream, sinceramente.

    Sobre material nacional: duvido que haja hoje conteúdo nacional pronto para ser vendido que valha o selo Abril. Há pouco material nacional e a maioria é ruim ou é tão nicho quanto esse GEN. A alternativa, e para a Abril isso seria possível, seria a própria editora investir em antologias nacionais próprias. Montar uma equipe para isso, todo um departamento editorial. Enfim, uma “Ação Magazine” com a Abril por trás (e só isso já faria essa revista ter uma chance boa de sucesso). Mas isso custaria bem caro e demoraria a dar retorno, se é que daria algum retorno um dia.

  3. Quando saiu a notícia que GEN sairia no Brasil eu infelizmente já conhecia a antologia por ter lido online o material no site.

    A minha ideia era fazer um post sobre ela quando conheci, nessa época nem falavam da Abril com ela, mas depois de começar a ler simplesmente não consegui continuar pois as histórias são de péssima qualidade com traços que amadores brasileiros fazem igual/melhor.

    Meu pensamento é exatamente esse que você escreveu, discutimos isso no Facebook. Infelizmente está aí só porque vem de japoneses, mas com licença barata. Triste ver uma editora grande como a Abril, que poderia mudar o mercado, entrar dessa forma.

    Depois ninguém compra e eles somem do mercado sem saberem o que deu errado.

    Gyabbo!

  4. Não sei se a editora vai continuar com o titulo mas lá pelo volume três tem historias que apresentam um conteúdo muito bom e acho que vai muito do gosto eu mesmo gosto muito desse tipo de historia diferente e não aquelas mais famosas um exemplo eu não curto nada Bakuman que a maioria acha muito bom e já curto mais Blame! que é um mangá com traços nesses estilo e historia de ficção sei lá eu vou comprar pelo menos até a edição 4 onde tem uma historia que estou muito a afim de ler tem um tempo. Quanto a material de qualidade lá desisti de comentar a respeito tendo em vista que nenhuma possui um bom material hoje em dia no máximo mediano se aproximando de bom só a New Pop e a L&PM , mas que só lançam mangás a cada um século.

  5. Já que citou preconceito com Manwha, fica aqui a recomendação de um webcomic coreano, ainda tendo a oportunidade de acompanhar a publicação dele – Girls of the Wild’s

    Recomendo.

  6. Quando eu soube desse lançamento da Abril, eu na hora nem associei muito com essa idéia de que venderia só porque é do Japão…pra mim pareceu que eles estavam querendo fazer algo parecido com o que L&PM fez, fugindo do shonen mainstream (naruto e cia)…

    Não comprei antes porque o rótulo “alternativo” me fez lembrar uns quadrinhos horríveis que li, pretensos a ser “cabeça” demais, com umas histórias incompreensíveis e chatas…

    Quanto a quadrinho nacional, acredito que vale a pena investir sabendo escolher bem. Comecei a me interessar de fato em mangás com Holy Avenger, um mangá nacional, que ainda acho bem competente no que se propôs ser : um mangá divertido, com comédia e aventura.

  7. Até que enfim alguém que consegue pensar em uma editora como uma empresa e não como uma realizadora dos desejos otaku no Brasil.
    Sempre que uma editora anuncia um lançamento, o fandom vibra como se isso fosse sinônimo de consideração da editora para com os seus consumidores (pfff)… Eles não estão nem aí se você quer páginas coloridas ou um mini poster em uma edição especial. Querem vender e desembolsar o mínimo possível pra isso, GEN é uma amostra de que a escolha dos títulos não é por preferência do público.
    Eles analisam o custo benefício, se bem que nesse caso, talvez tenham esquecido de analisar o benefício…

  8. “Falta patriotismo em nossa nação!” <<< isto vem de um país que se diz de "Primeiro Mundo"!

    Se houve-se o patriotismo em nossa sociedade, iriamos dar mais valor a ações que procurariam melhorar os filhos desta nação… e duvido que eu acordaria vendo o meu jornal matinal falando que até hoje a porcaria do "Escândalo do Mensalão" não foi julgada!!! "PORRA"!!!

    Lembro-me de quando eu cursava o fundamental, a minha escola sempre tocava o hino nacional antes do inicio das aulas. No momento eu não percebia mas estavam plantando a semente da minha nação em meu peito, em uma simples ação.

    Sou Brasileiro e com orgulho (não a cada 4 anos), busco fazer a minha parte para ajudar a minha nação… Dar um jeito nisto, depende de quem consegue enxergar esses problemas!
    Conto com vocês! (PS: Essa é a minha primeira vez no blog, Curtir!)

  9. Que decepção, não pretendia comprar desde o começo porque Abril e extremamente mercenária, visa lucros e não qualidade mas acho que seria muito melhor pra ela se patrocinasse a Nanquim por ex. a produzir encadernados.
    Para quem não sabe a Nanquim é uma revista digital que publica somente obras brasileiras que sai todo mês, confiram o link:

    http://www.digitalnanquim.com/

    Algumas obras são ótimas tanto a arte quanto o roteiro, fica a dica dêem uma olhada e ajudem o mercado a crescer.

  10. Teve uma época que me aventurei nos quadrinhos (fanzines) tupiniquins, e o que eu vi foi coisas que já havia visto, só que feito pro Brasileiros. O dia que alguém me apresentar um quadrinho nacional que seja a cara do Brasil, não precisa ser sobre folclore ou violência, acompanharei com certeza! Fica aí o desafio.

    Imagina um quadrinho sobre a ditadura? Pegando a parte histórica. Mas, o problema maior é; não ter investimento e tempo de pesquisa. Já li algo que tenta abordar o tema, mas de forma inclusiva. Acredito que esses dois pontos faça com que os autores tentem apenas reproduzir o que acham eficaz e imaginário.

    1. Algo quer seja a cara do Brasil que não seja folclore ou violência… puts… tá pedindo demais cara = )

      O que esperar de um país que não tem identidade, não preserva suas raízes (?) e não valoriza o produto interno?
      Acredito que a desvalorização do quadrinista brasileiro é apenas uma das veias do Brasil auto sabotado.
      Nada do que é produzido aqui tem valor se não forem os gringos dizerem que é bom.

      1. Engraçado… Você diz que o brasileiro não se valoriza, mas nesse seu comentário infeliz você igualmente diminuiu a própria nação. Hipocrisia? Não vou entrar no mérito.
        “Algo quer seja a cara do Brasil que não seja folclore ou violência”.
        Sim, existem várias situações que podem servir para um bom mangá nacional que não seja violência ou folclore, embora eu ache que não há problema nenhum em se basear no nosso folclore (que é um dos mais ricos do mundo) para criar boas histórias, os próprios japoneses usam muito do folclore (deles e de outros países) para criar histórias.

        Acho que a classe menos nacionalista são os otakus (obviamente, uma pessoa que usa uma palavra japonesa para se resumir), que se trancam em seus mundinhos e passam a adorar o Japão e aos japoneses. Vejo muitos brasileiros nacionalistas que valorizam sua cultura, acho que você deve sair um pouco do mundinho otaku e passar a olhar mais ao seu redor.

        Não somos melhores nem piores, somos diferentes. Somos alegres, malandros, extrovertidos e gostamos de rir de nós mesmos. Temos problemas por sermos um país que foi explorado por séculos, mas estamos conseguindo dar a volta por cima e hoje somos uma importante presença no cenário mundial (apesar de ainda termos muito o que melhorar).

        Mas é claro, um mangá brasileiro nunca daria certo, porque o público ao qual ele se direciona prefere idolatrar os japoneses, seus deuses. Será que um dia isso se tornará uma religião? Porque fiéis fanáticos já existem…

        1. Acho que você deveria reler meu comentário…
          Em todo ele apenas critiquei o povo brasileiro. E justamente por ele não preservar sua cultura é que digo que não existe algo que seja A CARA do Brasil.

          Em primeiro lugar, você deve ter em mente que crescimento econômico não é sinônimo de crescimento cultural ou social. Hoje temos mais crianças que conseguem se formar no ensino fundamental, mas temos mais crianças se formando sem sequer saber ler.

          Gostamos de rir de nós mesmos, concordo… vamos continuar rindo do mensalão, das nossas crianças analfabetas, dos nossos idosos maltratados e desrespeitados, venha você também rir do estresse de passar 2 horas no trânsito de São Paulo todo dia apenas para chegar ao meu local de trabalho!
          Vamos continuar rindo dos nossos policiais por colocarem suas vidas em risco por um salário vergonhoso! E de nossos professores, que além de seus baixos ganhos, ainda precisam lidar com crianças que não fazem ideia do que signifique respeito! Ria também! Ria até que esse problema seja seu, ah!… mas aí perde a graça, né = )

          Em momento nenhum digo que os japoneses são melhores, do mesmo jeito que não digo que americanos são melhores e ainda assim aprecio o cinema hollywoodiano. Não vejo porque não apreciar um mangá se ele for bom. Gosto dos quadrinhos coreanos também, aliás, até indiquei um ali em cima. Se tiver um conteúdo e uma arte que me agradem, não tenho preconceito quanto a nacionalidade do mangá.

          Agora, não se pode negar que o Japão é referência pra mangá. Assim como os EUA é referência pra Jazz e Brasil é referência pra Bossa Nova. Dizer o contrário é alienação.

          Otakus, nerds, hardrockers, glams, MC’s, gamers, geeks… desculpa, termos gringos definem muito mais ‘classes’ do que apenas otakus… então sua teoria não se mostra verdadeira. Não somos menos nacionalistas que um gamer que prefere jogos americanos aos brasileiros (nem sei se temos jogos brasileiros, mas enfim…)
          Veja, fanatismo existe em todo lugar, e seu comentário te faz parecer tão extremista quanto eles.

          Ja!

          1. Deram uma enorme curva na conversa… Só citei o folclore por ser algo que vejo muitos exigir que exista nos quadrinhos nacionais, e a violência é mais cultural do que muitos podem entender, reafirmando, eu ainda sinto que os quadrinhos nacionais precisam de uma identidade. Mesmo isso não garantindo vendagem e popularidade alguma, só é algo que eu gostaria de ver. Não sou um consumidor hardcore em todo caso, porem, eu não comprarei algo que considero caricato. Simples assim.

            Quanto às questões que foram levantadas é o seguinte, são minhas humildes opiniões, as pessoas que ficam batendo nas teclas da má educação, corrupção, péssimo sistema de saúde… e afins. Querem mudar algo que há quinhentos anos começou errado. O Brasil sempre foi um país violento e injusto, nunca foi o país das maravilhas. Se nós nos concentrássemos em fazer exigências em nossa cidade, sem querer abraçar todos os problemas de uma vez, quem sabe teríamos algum resultado. As pessoas passam o tempo todo entrando em divergência o que leva aquele velho pensando; dividir pra deixar conquista (conheço essa frase antes d’Os Vingadores). Não da pra mudar um país como o Brasil da noite para o dia, ficar “batendo boca” sem por uma proposta de mudança na mesa, não vai nos levar a lugar algum.

  11. Uma grande decepção. Estava animado com a ideia de mais um título seinen em nosso mercado, mas ao que parece Gen não passa de mais uma erva daninha para sugar lucros, rotulada com os selos “mangá” e “Japão”.

  12. Quando vi a noticia desse lancamento ccorri para ver informações sobre a história, mas foi extremamente dificil encontrar informações, mesmo em sites estrangeiros, isso ja me deixou com um pé atras pra comprar, mas mesmo assim, eu tava querendo comprar pq eu gosto de incentivar as coisas nacionais, sejam elas próprios autores ou editoras.
    Mas apesar de gostar disso, eu não consumo qualquer coisa, procuro entender, assim como na ação magazinho tem histórias medianas mas sei que podem melhorar. Mas quando o produto é ruim mesmo, ai não da…..não vou comprar gen, acho que acima de tudo as editoras devem respeitar o leitor.
    As empresas aqui são conservadoras, e acabam fazendo essas coisas, mas existem titulos underground que não deve ser caros, e que são muito bons, como a LP&M, na opinião de um leitor eu achei que foi um sucesso.

  13. olha cara na real, fiquei um poco decepcionado não pelo assunto mas sim pela critica ao Brasil, claro que não precisamos ser baba óvos e sim que eles são superiores, mas são superiores porque influenciam o mercado de lá e não necessáriamente porque tem ideias melhores, lá eles contam com uma equipe especialisada em traços que ja dão um direcionamento, algo que falta aqui, nós temos pessoas muito capacitadas só que infelismente o nosso próprio povo não apoia o mercado feito por nós, isso é uma decepção, acho que apartir do momento em que influenciarmos a iniciativa das pessoas que tentam criar uma editora como no casoda ação magazine, teremos uma chance, eu li a ação magazine e vi muito potencial dos autores, que apesar de ser uma revista inicial da show em muita revista famosa japonesa mas infelismente nosso povo tem preconceito com algo que é “brasileiro” se quisermos crescer no mercado de animes e mangás teremos que tirar essa idiotice da cabeça e começar a incentivar para que possamos melhorar ^^ abraços!

  14. Bom, sou dono de uma loja de quadrinhos na minha cidade, infelizmente é um fenômeno interessante essa coisa japonesa… tipo, as editoras sabem querendo ou não, que isso virou uma certa moda pra alguns, então tem muita gente que consome muito lixo… tem tanto mangá bom no mercado..(falo das histórias, infelizmente a qualidade do material ainda tem que melhorar…)… mas o pessoal acaba comprando qualquer coisa… realmente é triste a Abril, uma empresa com um nome forte no mercado, julgar o seu consumidor dessa forma…

  15. Desculpe, mas péssima qualidade é o que essa resenha tem. Não é porque você não gostou que é “lixo”. Aprenda a abrir sua mente, a ser mais “profissional” e menos parcial, que aí talvez suas resenhas melhorem um pouco. E sugiro que você se volte apenas aos mangas mainstream, já que teve problemas com GEN.

  16. (esqueci de acrescentar isso ao meu comentário anterior)
    E o pior é que pelo pouco que li de alguns comentários aqui, essa sua resenha já desestimulou muita gente a ler GEN. Triste isso, varias pessoas jogando fora uma ótima chance de ter uma experiência diferente com relação a mangas. Pior que você nem falou do manga em si, que tipo de resenha é essa? E como tanta gente se deixa influenciar tanto por um texto que ficou apenas repetindo quanto seu autor achou tudo ruim (sem sequer dar motivos)?

    1. @Mariana

      Mariana, meu problema não são com mangás underground. São com mangás underground ruins, como é o caso dos de GEN. Uma obra de péssima qualidade editorial e péssima qualidade de suas histórias. Um roubo pelo preço que cobram, sem dúvida. Claramente uma tentativa infeliz de entrar no “expresso mangá”. Quer entrar nesse expresso direito? Faça que nem a Nova Sampa tá fazendo. Podemos não ter os mangás ainda em mãos, mas os caras tão tentando muito mais do que a Abril. Caça-níquel é pouco para GEN. E comentar sobre as histórias? Não perco meu tempo. Seria bom? Claro que seriam, mas não farei isso. Elas estão a disposição no site oficial da editora americana para serem lidas, se alguém quiser.

      Mas respeito sua opinião e se você gostou, não há problema. Mas não venha dizer que é porque sou “mente fechada”, ok? Não use essa “carta”. Por favor…

  17. Não vejo o que há de tão ruim nas histórias ou na qualidade do mangá. Não dava para gastar um pouquinho mais do seu tempo e explicar-se melhor, já que vai reclamar tanto? o mangá passa longe da qualidade de qualquer país de primeiro mundo, isso sem dúvida, mas está perdendo em que, se comparado a JBC? ainda mais por 9 reais. Não adianta ficar falando que empresas gigantes só se importam em ganhar, você se esquece que por trás da empresa existem pessoas, acha mesmo que quem trabalha na redação não ama tanto os quadrinhos quanto você? Sim, está certo, o custo benefício vem em primeiro lugar, isso não significa uma total alienação em relação aos fans, se esse mangá der minimamente certo, pode apostar que a abril irá publicar mais mangás, mais conhecidos pelo público mainstream,

  18. Olha, estou comprando “GEN” e discordo da opinião do blog. O mangá veio em um bom momento para o público como eu, que não gosta de mangá emo-shonen como “Soul Eater”, “D Gray Man’ ou “Hikaru no Go” nem d e”shojo-tudo-sempre-tão-igual”, como essa tonelada de shojos que andam disponíveis. As histórias, em especial “Kamen” que disparado é a melhor, me lembram mais os mangás; animes da primeira metade dos anos 90 do que os atuais. Fico satisfeito de ver uma editora que tenta trazer algo diferente além do “mangá modinha do autor modinha da vez” (como poderíamos classificar “Hikaru no Go”…).
    Se não der certo, não é tanto culpa da editora, e sim do público brasileiro, que só segue modinha, não tem personalidade e sai julgando e desprezando obras pouco conhecidas sem nem conhecê-las melhor. É coisa típica do público emo-shonen…

    1. @TP

      Amiche, na boa, se GEN não der certo a culpa é dos autores que fizeram trabalhos HORRENDOS. rs.
      Falar que o público é isso ou aquilo é pré-julgar. Eu comprei li e achei uma completa bosta, assim como muitas outras pessoas.

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