Game clássico: One Piece Grand Battle!

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Yohohohoho! Imitando a saudação do Fabio com um toque Brooke, por quê? Por que, no post de hoje, temos uma matéria completa sobre One Piece Grand Battle! um dos primeiros games de One Piece para Playstation One, confira aqui no XIL!

por Pedro Henrique Corujeira

A primeira impressão que se tem ao jogar One Piece Grand Battle! é a de estar jogando Super Smash Bros e Power Stone ambos games de luta bem conhecidos pelo diferencial de propor aos jogadores batalhas em cenários amplos (nas devidas proporções), recheados de armadilhas e itens (power ups) que podem ser benéficos ou maléficos. Então, One Piece Grand Battle! é basicamente isso tendo como diferencial o carisma que é natural da obra, de Eiichiro Oda, engradecendo o conjunto da obra.

Seguindo mais o padrão de Super Smash Bros do que o de Power Stone, o jogo consiste em batalhas vistas em progressão lateral até os limites impostos pelo cenário, os personagens por sua vez são moldados em 3D, bem simples, diga-se de passagem. O que os enriquece de verdade é a dublagem maravilhosa do jogo, com os mesmos dubladores da versão animada, cortesia da TOEI, que por sinal caprichou bastante na abertura do jogo.

Os modos de jogo são poucos, porém asseguram a diversão de quem quiser se arriscar nos mares incertos do mundo de One Piece. Falarei um pouquinho sobre cada um deles.

O primeiro (e o mais divertido pra mim) é o Event Mode muito semelhante ao Arcade Mode ou Story Mode como vemos em outros games de luta, ele consiste em desafios pré-definidos para cada um dos personagens principais, intercalando os combates com cenas de diálogo (tipicamente no estilo visual novel) e culminando por fim na batalha contra um vilão ou rival, por exemplo, Zoro enfrenta Dracule Mihawk, Nami enfrenta Arlong, e por aí vai.

No Grand Battle Mode até dois jogadores, ou um jogador contra a máquina podem se enfrentar em disputas acirradas ao próprio gosto, escolhendo seu cenário favorito e acionando as configurações que forem de sua preferência no menu de opções.

Por último, não menos importante, temos o Treasure Mode um tipo de… Galeria onde se reúnem todos os extras obtidos no game, dentre eles fichas de personagens, cenas animadas e outros presentinhos maravilhosos pra fã nenhum botar defeito.
Agora, vou ao ponto chave de qualquer jogo de luta, o elenco de lutadores!

Afinal o que é um bom fighting game sem eles?

Hã… Porra nenhuma?

Isso! Corretissímo.

O elenco de Grand Battle! totaliza 16 personagens jogáveis, sem contar os secundários que podem ser chamados no meio do combate pra dar uma ajudinha sacana, na mesma pegada de Marvel vs Capcom. E como já é de costume num game de luta, alguns lutadores estão fechados e escondidinhos da silva, cabendo a você habilitá-los. Em falar dos personagens secretos, lembro de quando estava zerando esse jogo há dezenas de anos com meu primo um pimpolho naquela época descobrimos através do todo poderoso GameFaqs, que Dracule Mihawk e Shanks figuravam entre os personagens secretos… P-u-t-a- que p-a-r-i-u eu fiquei doidão. Virei a noite jogando até consegui-los.

Bom, depois deu ter entregado a identidade de dois personagens secretos, voltarei a falar do enredo do jogo se é que eu já falei alguma coisa sobre ele. Em suma não há nada de novo no enredo de Grand Battle! ele se aproveita mesmo é dos arcos já existentes no mangá e no anime, que são East Blue e Whiskey Peak respectivamente. Logo todos os personagens presentes, assim como seus ataques especiais e máximos são baseados nos que foram mostrados até o episódio 50 do anime e o volume 12 e 13 do mangá original.

Pode ser que alguém tenha sentido falta de comentários quanto a trilha sonora do jogo, portanto, vou falar um pouco que seja dela, não me levem a mal, mas o fato é que a trilha de Grand Battle! é bem mediana. Nada de excepcional, nenhum tema é por demais marcante, entretanto mantém sem dúvida alguma o clima das lutas na medida certa. Por outro lado eu faço questão de destacar o tema de abertura do game, que é felizmente “We Are” de Hiroshi Kitadani, na minha humilde opinião o melhor tema musical de OP.

capa (2)

[CONCLUSÃO]

Enfim é chegada a hora de dar um veredito sobre o jogo.

Apesar de sentimentalmente eu ter fortes laços com OP e isso influenciar diretamente no meu gostar excessivo pelo jogo, eu admito que, talvez até mesmo pra época em que ele foi desenvolvido seus gráficos poderiam ter sido mais trabalhados, assim como a trilha sonora e o nível de dificuldade do jogo que é relativamente baixo. Sem falar que ele é bastante curto, nem os personagens secretos e os extras o prolongam muito. Por conta disso, eu o recomendo exclusivamente para aqueles que tenham tido algum contato prévio com OP pode ser o mangá ou anime e que tenha gostado, claro. Do contrário, pode ser uma experiência muito pobre de jogatina… Pois o charme do título se faz em torno de ele ser uma adaptação de um universo já visitado por fãs da obra.

Putz…

capa - trás

Já ia esquecendo. One Piece Grand Battle! ou como é chamado no Japão: From TV Animation: One Piece Grand Battle! foi lançado por lá em 2001 pelas mãos da Bandai, mas seu desenvolvimento ficou nas mãos da Ganbarion o mesmo estúdio responsável por Jump Ultimate Stars. Existe uma versão europeia do jogo lançada pela Bandai em 2003, basta procurar em sites de importação.

[VÍDEO]

Uma ideia sobre “Game clássico: One Piece Grand Battle!”

  1. Eu tive esse jogo, não lembro se ainda tenho guardado ou se me desfiz dele na mudança de volta pro Brasil. Joguei muito na época e abri os secretos SEM GAMEFAQS! Hehehe

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