Magi: O labirinto da magia – Início (review)

É tanta coisa pra falar só desse comecinho de Magi que resolvemos dedicar um vídeo inteiro só pra isso. Os 4 primeiros volumes do mangá, e 7 primeiros episódios do animê de Magi: O labirinto da magia!!!

É tanta coisa pra falar só desse comecinho de Magi […]

2 thoughts on “Magi: O labirinto da magia – Início (review)”

  1. Que bom que resolveu fazer um review de Magi, Kitsune. Atualmente, é um dos meus mangás favoritos (juntamente com “Lúcifer e o Martelo”, ainda em publicação por aqui). A construção desse mundo tão rico e dos personagens em Magi é algo fascinante, realmente. O fato de Aladim ser mais um observador de situações e agir apenas quando julga necessário é algo perfeito na construção dele como um “Ser Superior”.

    Aladim é esse amálgama de ignorância (no sentido de desconhecer sua própria história e o mundo em que vive) e uma sabedoria digna de um Magi… Ou um Ser ainda mais poderoso. Gosto de ver isso trabalhado pela Shinobu logo nos dois primeiros volumes, onde Aladim comenta com Laila sobre sua admiração ao ver tantas coisas à venda na rua e ela responde com um: “Claro, é uma feira.” Daí, ele pergunta: “Feira?” e Laila, com uma expressão descrente, responde: “Não vai me dizer que não sabe o que é…” Depois disso ela simplesmente explica para ele o que É uma cidade e como funciona um pouco do comércio.

    A inocência e ignorância dele se manifestam novamente um pouquinho mais para frente, quando ele quebra sem cerimônia as correntes de Morgiana, não se preocupando com as consequências, pois, não faz ideia do que É a escravidão.

    Já no volume dois, Aladim demonstra essa aura sábia na Dungeon, quando diz que Morgiana pode fugir, se quiser. Ela protesta e diz ser impossível, no que Aladim responde:

    “É uma pena… Eu acho mesmo que a moça pode fugir… Mas, pelo visto, o que prende a moça não são estas correntes, e, sim…as correntes invisíveis que estão com o governador.” Uma passagem linda do mangá, diga-se de passagem. Isso é só um exemplo de como isso torna Aladim um personagem tão complexo e especial.

    Ah, Kitsune, compartilho o amor que você sente pela Morgiana e a revirada de olhos quando o Ali Babá aparece. Se a primeira tem um desenvolvimento natural, interessante de acompanhar, a autora meio que força nossa admiração pelo segundo. É quase como se ela dissesse: “Gente, ESSE é o escolhido do Aladim, tá? Ele TEM que ser foda, tá? É por isso que estou dando tanto “airtime” a ele para que vocês vejam seus grandes feitos e assim justificar a escolha de Aladim, TÁ? Gente…VOCÊS ENTENDERAM QUE O ALI BABÁ É FODA???”

    Pelo menos foi a sensação que tive lendo o arco em Barbad (por aqui está no volume 7).

    Para mim, seria TÃO mais interessante se Ali Babá não tivesse qualquer ligação com a realeza. Se fosse escolhido por Aladim simplesmente por este ver algo além daquele perfil ambicioso e Ali Babá se tornar a prova de que qualquer pessoa pode realizar grandes feitos… Inclusive ser um Rei/Rainha.

    Eu poderia ficar aqui o dia inteiro concordando com você o quanto <3 Morgiana <3 e a Senhora Vovó são personagens magníficos, mas, tenho sérias dúvidas se você conseguirá ficar acordado para ler apenas esse comentário que escrevi. Hah.

    Então, muito obrigada por postar esse review sobre os quatro primeiros volumes e espero mais análises do Video Quest sobre esse mangá tão fascinante.

    Com certeza eu assistirei.

    ‘Té mais.

  2. Gostei demais do vídeo, Kitsune! Eu também amo a Morgiana e acho que ela é um exemplo de personagem feminina bacana ^^

    No que diz respeito à realeza, vou discordar um pouco. Quando o djinn diz que “tem que nascer rei”, é a convicção dele, e ele pode estar errado – os djinns são apresentados como seres poderosos, mas não infalíveis, não absolutos. Tanto que Simbad é um homem de origem humilde que conquistou 7 dungeons, submeteu 7 djinns sem ter “nascido rei”. E mesmo no caso do Ali Babá, é preciso notar que os irmãos dele, mesmo sendo príncipes “mais legítimos”, eram dois fracassos. O sangue real não fez diferença. O que fez o Ali Babá ser o escolhido não foi o fato de ser filho do rei, e sim o fato de ele ter sabido aproveitar as oportunidades que surgiram em sua vida: quando começou a ser treinado como príncipe ele levou à sério, estudou, se esforçou e acumulou conhecimento que acabou sendo útil para conquistar a dungeon.

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