All posts by Fabio Sakuda

Escritor, editor, apaixonado por quadrinhos e cultura pop em geral.

Last Friends – Dorama

Entender as pessoas é realmente difícil.

Ainda agora eu penso que se eu tivesse a habilidade de entender o coração das pessoas,

se eu tivesse colocado um pouco mais de vontade em fazer isso

eu imagino se aquela morte poderia ter sido evitada.

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Kuragehime – Primeiras impressões

Olá a todos! Depois de uma tarde acompanhando meu Flamengo empatar com o Vasco, com direito a um banho de cerveja indesejado depois do nosso gol, volto para casa nesse fim de tarde para comentar o que deve ser o último anime dessa temporada de outono 2010, Kuragehime.

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Psychic Detective Yakumo – Primeiras impressões

Olá pessoal! Como estão? Faz tempo que eu não apareço aqui para comentar um anime, não? Acabou que essa semana foi muito atarefada e não tive tempo de postar nada domingo, por isso o post em uma sexta-feira. Para não perder tempo, Psychic Detective Yakumo.

Mas antes não esqueça de votar na enquete do Censo Gyabbo! no menu ao lado!

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Qualé? Tem problemas com Fairy Tail? (via Mais de Oito Mil) – Traduções e adaptações do inglês

Falar sobre esse tipo de coisa é chover no molhado, por isso não irei fazer um post próprio, apenas opinar por essa ferramenta do WordPress.

Já tivemos o ótimo post do Anikenkai e agora o instigante e crítico da Mara do Mais de Oito Mil sobre o caso do (mais conhecido por ser) dublador Guilherme Briggs estar traduzindo e adaptando mangas pela editora JBC. Primeiro foi Tenjo Tenge com dezenas de gírias que na sua maioria das vezes não alcançam boa parte do país e agora temos Fairy Tail, shounen muito esperado pelos fãs.

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Ore no Imouto ga Konnani Kawaii Wake ga Nai – Primeiras impressões

Olá pessoal! Infelizmente o feriado prolongado terminou e estamos de volta à batuta.  É engraçado voltar de um feriado no meio da semana e ter que retornar pra rotina normal, parece que estamos voltando de um fim de semana em um dia errado.

Coisas a fazer, mas o Gyabbo! não para! Hoje é dia de comentar mais uma das estreias da temporada de outono, mas antes, não deixe de votar na enquete do Censo Gyabo!, muito importante para o crescimento do blog. Só dois clicks no menu à direita.

Mas vamos lá! Ore no Imouto ga Konnani Kawaii Wake ga Nai.

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Bakuman – Primeiras impressões

Olá pessoal! Mais um domingo, feriado prolongado para alguns, ótimo momento para relaxar e, por que não, começar a assistir um novo bom anime? Hoje, no dia em que é comemorado o aniversário da minha mãe (ela não vai ler isso, mas parabéns mãe!), venho com um dos posts mais esperados dos últimos tempos; Bakuman!

Mas não esqueça de votar na enquete do Censo Gyabbo! no menu à direita.Iniciado em 11 de Agosto de 2008 nas páginas da principal antologia de mangas do Japão, a Weekly Shounen Jump, Bakuman rapidamente estourou no gosto do público, apoiado inicialmente nos nomes dos seus autores Tsugumi Ohba (escritor) e Takeshi Obata (desenhista), já muito populares no meio e vindos de um grande sucesso que foi Death Note. Porém, posteriormente a série ganhou pernas próprias, saindo da sombra do Caderno da Morte.

Definir Bakuman não é uma tarefa muito difícil; se trata de um manga shounen que fala sobre o processo de criação de mangas (e autores) shounen, principalmente envolvendo a mecânica de funcionamento da Shounen Jump. Logo, temos aqui um manga metalinguístico.

O manga conseguia manter um ótimo nível de vendas, sempre figurando nas primeiras colocações dos rankings de vendas, mas muito se perguntava se um manga sobre fazer mangas daria certo em uma adaptação animada. Afinal, Bakuman se pautava muito em diálogos extensos e explicações técnicas, diferente de Death Note, que apesar de também contar com diálogos longos, ainda sim era um thriller policial.

Esse ano, depois de mais de 10 volumes compilados, foi anunciada a adaptação do manga, ficando a cargo do estúdio J.C. Staff, o que pegou muita gente de surpresa, já que se esperava a Madhouse no comando (e olhando para Iron Man eu só posso agradecer que isso não tenha acontecido).

Moritaka Mashiro, perto de se formar na escola, não tem nenhuma grande pretensão na vida. Faculdade, trabalho, futuro, tudo parece distante demais, Mashiro só não quer atrapalhar sua família. Se há algo certo na vida de Mashiro é seu amor por uma garota da sua classe, a bonita e singela Azuki Miho, fazendo com que ele passa boa parte das aulas desenhando sua amada no seu caderno.

Um certo dia Mashiro acaba esquecendo seu caderno na escola e sem querer que ninguém descubra sua paixão por Miho, volta lá para busca-lo, mas alguém já o havia encontrado. Takagi Akito, não somente estava com seu caderno e sabia dos seus sentimentos pela garota, mas também conhecia as habilidades com o lápis e o papel de Mashiro. Desta forma, surpreendendo Mashiro, o garoto mais inteligente da escola, que certamente teria um futuro brilhante nas melhores faculdades do país, confessa que seu grande sonho é se tornar um grande manga-ka e quer que Mashiro desenhe suas histórias!

É claro que Moritaka acha aquilo tudo uma maluquice e tudo ficaria de lado se Takagi não o fosse até a casa de Miho. Desesperado, Mashiro vai até lá e descobre que o sonho da sua amada é se tornar uma seiyuu. Em um momento de maluquice, o garoto acaba confessando seus sentimentos para ela e a pede em casamento. Que é aceito. Mas com uma condição, ambos só poderão se ver novamente e casar quando ela representar a heroína de algum manga da dupla.

Talvez você pense que isso tudo é absurdo demais, quem aceita se casar no colegial com uma pessoa que nunca havia falado antes? Mas a questão aqui não é o romance da série, a graça de Bakuman reside justamente na sua metalinguística, sem esquecer, porém, da humanidade de cada personagem.

Em termos de adaptação, o estúdio J.C. Staff fez um ótimo trabalho, seu Character Design consegui transmitir bem a arte de Obata e seu estilo de cores dá o tom certo para a série, que em momento algum procura ser extravagante demais (talvez por isso a preocupação com a sua adaptação que eu tinha).

A história de Bakuman começou, e o estúdio a iniciou muito bem, criando o background perfeito para os personagens, principalmente Mashiro e sua relação com o mundo dos mangas, mas a verdadeira saga da dupla em busca do sucesso ainda está por vir.

Personagens, mangas, problemas, alegrias, toda uma vida em torno daquilo que nós, fãs de animes e mangas amam tanto, está logo à frente de Takagi e Mashiro e pessoalmente eu tenho que dizer: eu recomendo!

PS: Um movimento de gênio do diretor Kasai Kenichi (Aoi Hana, Honey & Clover, Nodame Cantabile) certamente foi criar uma falsa abertura, cantada pelo tão conhecido em terras brasileiras, Hironobu Kageyama, representando o anime do tio do protagonista. Veja e entenderá!

Olá pessoal! Mais um domingo, feriado prolongado para alguns, ótimo […]

The World god Only Knows – Primeiras Impressões

Olá a todos! Estão se divertindo neste sábado? Eu não, dormi a tarde toda e os planos para sair essa noite furaram, pelo visto terei que ficar em casa vendo o SWU no Multishow, enfim.

Continuando com os posts de primeiras impressões, hoje trago um dos animes mais esperados por mim nessa temporada de outono; The World god Only Knows.

Mas antes de ler o post não esqueça de votar na nova enquete do Censo Gyabbo! logo à sua direito no menu. Por enquanto estamos tendo um empate, não perca a chance de dar a sua opinião para ajudar no andamento do blog.

Adaptação de um manga feito por Tamiki Wakaki, e lançado nas páginas da Shonen Sunday, já contando com 13 volumes, The World god Only Knows juntamente com Bakuman era provavelmente o anime mais aguardado por mim nessa temporada de outono.

Keima Katsuragi, protagonista da série, ou “Otamegane” (Otaku + Megane-óculos) como é conhecido, tem um gigantesco vício: garotas! É, com seus 17 anos era de se esperar seu interesse pelo sexo oposto, certo? O problema é que na verdade ele só está interessado em garotas 2D, aquelas de jogos como Eroges e Visual Novels, achando totalmente desnecessário se envolver com as garotas reais. Seu vício nos jogos é tão grande que é basicamente tudo que ele faz o dia inteiro. Esse tempo de jogo acabou levando Keima a ser conhecido como o “deus da conquista” entre os fãs, (daí o nome da série) recebendo emails das mais diferentes pessoas que procuram por orientação.

Entre as centenas mensagens Katsuragi recebe uma estranha, questionando se ele conseguiria “capturar” (termo usado para quando se consegue fazer uma garota do jogo se apaixonar por você) uma determinada garota. Orgulhoso demais, Keima acha isso ultrajante e prontamente clica em um botão, aceitando o “desafio”. Nessa hora os céus escurecem, e do absoluto nada surge uma estranha garota!

Essa garota na verdade se chama Elsee e é um demônio enviada do inferno para recapturar espíritos malignos que fugiram de lá e se escondem no coração das pessoas (claro, no de garotas). Ela explica que ao ter aceitado o desafio, Keima assinou um contrato com o inferno, sendo obrigado a ajudar Elsee em seu trabalho à custa cabeça de ambos (literalmente). O problema é que para isso é preciso fazer com que as garotas se apaixonem, de preferência finalizando com um beijo, fazendo necessário que Keima utilize tudo que aprendeu nos jogos, na vida real. Será que irá funcionar?

Essa é a premissa básica de TWgOK, que apesar de se encaixar na categoria de harem (várias garotas para um garoto) foge de muitos dos seus clichês, residindo aí sua graça e originalidade. Ao contrário do que estamos acostumados, o protagonista da série não é um idiota, na verdade ele é perspicaz e inteligente, sabendo exatamente o que quer (jogar!). Como disse a Panina em sua review no Subete Animes, “assim como o protagonista, as garotas não serão imbecis. Se tiver um homem querendo se relacionar com elas, elas aceitarão se julgarem que o garoto tem valor, inclusive tomando a iniciativa”.

Com uma animação muito acima da média feita pelo estúdio Manglobe (o que na verdade já é corriqueiro no caso desse estúdio), BGM bem colocadas em cada cena, além da ótima abertura, a experiência desse primeiro episódio foi sensacional, superando bastante o início o próprio manga.

Depois de decepções consecutivas com animes que começaram muito bem e terminaram de forma infeliz (HOTD, alguém?), deixo aqui um pouco de precaução. Apesar do ótimo início e da qualidade técnica, é sempre possível que tudo se perca. Mas pelo fato do material já contar com um bom número de volumes originais e usar de uma fórmula episódica ou no máximo de pequenos arcos, não me parece difícil finalizar a série antes do tempo se necessário. Mesmo o teor moe que não pode ser negado desde a primeira cena não parece que irá atrapalhar os andamentos.

Uma boa comédia, personagens que fogem levemente dos padrões, ótima animação, boas músicas, premissa interessante, sem fanservice, a lista de motivos é grande para eu apostar minhas fichas nesse anime. E eu certamente apostarei!

PS: Fico pensando em que nome dariam se a série fosse lançada (o anime) aqui no Brasil.

PS2: Queria saber o que a Sony acha do “PFP”, fico curioso.

Olá a todos! Estão se divertindo neste sábado? Eu não, […]