Dance with Devils – Primeiras Impressões

Um anime de demônios cantores e bonitos, lutas e muito fanservice para as meninas. Confira as primeiras impressões de Dance with Devils aqui no Gyabbo!

Guia Completo Temporada de Outono 2015Dance with devils é um anime que está sendo produzindo pelo estúdio Brains Base com direção de Yoshimura Ai (Ao Haru Ride, Yahari Ore no Seishun Love Comedy wa Machigatteiru.) para esta temporada de outono 2015.

A história gira em torno de Rikka Tachibana, uma estudante da escola feminina Shiko que gostava de sua vida normal enquanto vivia com sua mãe Maria. No entanto, um dia, todo esse equilíbrio se perdeu. Neste primeiro episódio a história segue os acontecimentos dados na sinopse onde descobrimos que Rikka Tachibana está sendo perseguida por demônios.

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Bem… Baseado em um jogo para meninas, o anime já me deixava com um pé atrás, porém minha experiência com Diabolik Lovers, outra obra baseada também em um otome game, não foi tão ruim, então resolvi dar essa chance esperando ser surpreendida.

Mas para minha infelicidade não foi exatamente o que eu esperava, até porque se o anime se propôs a ter um clima mais tenso, com uma história mais séria e personagens complexos como parecia ser nos primeiros minutos, logo após a abertura toda essa proposta acaba indo por água abaixo, optando por elementos na narrativa que não combinam com a situação.

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Cantorias em momentos errados, desarmonia narrativa e personagens rasos fizeram parte desse primeiro episódio desanimar o espectador. As músicas eram agradáveis, mas não cabiam naqueles momentos. Brincadeiras à parte, me lembrou até um musical da Disney quando os demônios resolvem cantar deixando a cena impactante: um show de vergonha alheia.

Os personagens quase não foram explorados, tornando difícil saber para quem torcer, afinal, foram jogadas ao vento informações rasas do que estava acontecendo e muitas atitudes eram incoerentes dentro da proposta apresentada.

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A animação não estava lá aquelas coisas também. A repetição de frames era notável e apesar de ter disfarçado o máximo possível, ainda havia pouca fluidez, principalmente nas lutas. O character design estava no padrão do estúdio, não chega a ser um diferencial, mas também longe de ser genérico.

Como tido anteriormente, o anime basicamente foi feito para agradar as garotas mas creio que nem elas gostaram. Veja por sua conta e risco!

Sobre Karolina

Formada em Comunicação Visual e estudante de Design, Karolina Facaia é gerente de conteúdo do Portal Genkidama, consagrado veículo do segmento otaku no Brasil. Desde 2015 faz parte da comissão, escrevendo resenhas e cobrindo eventos do meio.
Twitter: @KarolFacaia

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