Safras da Shonen JUMP: 2014

Último post das safras da Shonen JUMP – pelo menos neste ano!

“Quando a música acabar, apaguem as luzes.”

Suposta última frase de Adolf Hitler antes de cometer suicídio

Bem-vindos às noites de segunda-feira do Gyabbo!, onde os bizarros são normais!

Chegamos ao último post em que falamos das “safras” da Shonen JUMP dos últimos três anos: períodos onde novas séries surgiram como frutos verdes e outras, que apodreceram no pé, foram descartadas. Hoje irei falar das séries que vieram e se foram no ano de 2014.

É muito importante que você já tenha lido os anteriores, ESTE, ESTE e ESTE para compreender o que vou falar neste aqui. Vamos lá?

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Ano de 2014

Quem diria que haveria um oponente à altura de One Piece para disputar o primeiro lugar com a série do pirata de borracha? Assassination Classroom provou em 2013 que não era só uma série de “hype” temporário, mas sim um hit sólido que estava galgando um futuro brilhante. Notícias de um anime e um live action já estavam começando a se formar desde o início do ano. Paralelamente, Haikyuu!! também começava a vender cada vez mais, se provando um substituto à altura de Kuroko no Basket.

Okey, mas e os estreantes de 2013? Como estavam? Sobrou alguém? Sim: World Trigger e Isobe Isobee Monogatari estavam conseguindo fazer uma boa campanha, embora se caracterizassem como “obras de meio de tabela”. Tirando esses, todos os outros fizeram feio. Muito feio.

Ah, e falando em fazer feio, Bleach se mantêm na revista por pura inércia…

Vamos agora aos lançamentos e cancelamentos do período. Lembrando que algumas séries que aparecem aqui (sobretudo algumas das canceladas) eu já fiz meus comentários no post anterior.

Safra 1

Estreias: Illegal Rare, iShoujo, Stealth Symphony e Tokyo Wonder Boys

Cancelados: Koi no Cupid Yakenohara Jin e Hachi

Encerrado: Beelzebub

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Illegal Rare, do mesmo criador do hit Nurarihyon no Mago, Shiibashi Hiroshi. Conta a história do vampiro Axl que é constantemente caçado por mercenários que ganham dinheiro indo atrás de “pessoas raras”. Neste mundo, existe uma série de pessoas que possuem características únicas, como sereias, transmorfos e outras criaturas do tipo. Axl tenta viver sua vida, ao mesmo tempo que ajuda outros seres raros como ele a sobreviver.

Esta série, apesar de constantemente receber notas baixas, tinha uma base de fãs ocidentais grande por causa do nome do autor. De fato, para mantê-la na revista e dar mais uma chance, séries boas como Soul Catcher (S) caíram fora – o que é uma lástima. Os editores aguentaram o quanto podiam, mas apesar do nome famoso, premissa interessante e da arte boa, o roteiro não se sustentava. Acabou sendo cancelado.

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iShoujo, criado por Toshinori Takayama, outra série de ecchi, romance e slice of life com uma pitada de sci-fi. No enredo, existe um “app do amor” que supostamente ajuda as pessoas a encontrar seu par. Tetta e Ginko são amigos que discutiam desde a escola primária. Tetta procura o app mágico só para testar e termina se conectando a Ginko. Quando ele manipula a “Ginko” no aplicativo, ela afeta a menina real. Agora ele precisa dar um jeito de consertar a situação.

Ugh… enredinho bobo, não é? Bem, a série ficou pouco tempo na JUMP, mas não foi exatamente cancelada, mas transferida para outra revista. Nunca chamou muita atenção, mas creio que a série continua viva em algum lugar.

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Stealth Symphony, obra de Amano Youichi, mesmo autor da série Akaboshi – que muitos consideraram uma injustiça da JUMP quando foi cancelada – e com roteiro de Ryohgo Narita de Durarara!!. Em um mundo onde elfos, anões e dragões invisíveis vivem em harmonia dentro de uma cidade metropolitana, Jig é um jovem que é perseguido por todos, devido a uma estranha maldição que ele carrega. Qual seria ela? Dum-dum-duuuuum!

Outro cancelamento que me deu pena. Mestre Amano pelo jeito não tem muita sorte. Muitos reclamaram que o one-shot da série, que fez muito sucesso no ano retrasado, já entregou vários pontos do enredo e fez o primeiro capítulo ficar fraco. Aliado ao fato de que o resto não foi bem conduzido, acabou resultando em seu final precoce. Poxa… este cara precisava encontrar um roteirista decente que o ajudasse!

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Tokyo Wonder Boys, série de futebol criada por Kento Shimoyama e Tsunehiro Date. Pela data em que estreou, imagino que a série queria surfar na onda da Copa do Mundo. Fala sobre Kyuji, um excelente jogador de futebol que tem o sonho de jogar na Liga Europeia: a melhor do mundo. Mas quando ele conhece Nanjo Ichimaru ele percebe que ainda há muitos outros jogadores no Japão para superar antes de subir para o próximo patamar.

Em primeiro lugar: a arte era belíssima. Em segundo lugar: o roteiro era capenga. Em terceiro: os personagens principais já eram “poderosos” demais, mesmo para um primeiro capítulo.  Mangas de esportes geralmente giram em torno de histórias de superação, algo que Tokyo Wonder Boys não tinha. Na verdade, a habilidade dos garotos beirava o irreal.  Teve um final bastante repentino, tal qual Mutou Black.

Cover-Beelzebub

Beelzebub, esta é outra série que fica no meio termo entre “cancelado” e “encerrado”. Seus últimos ranks estavam bem rasteiros e talvez o seu final tenha sido apressado por conta disto. O enredo, creio eu, a maioria conhece: Tatsumi Oga é um delinquente juvenil que acaba sendo escolhido para ser babá do filho do capeta! A história lembrava muito outro hit anterior da JUMP: Yu Yu Hakusho (o bebezinho era muito parecido com o Koema, e o tipo de humor era semelhante também).

A história teve uma carreira muito saudável na revista, durando mais de 30 volumes e ganhando um anime. Talvez os produtores esperassem que a animação melhorasse as vendas do manga, o que não aconteceu (pelo menos não da maneira que eles queriam). De qualquer forma, foi um bom título.

Safra 2

Estreias: Hinomaru Zumou

Cancelados: Iron Knight, Tokyo Wonder Boys

201405

Hinomaru Zumou, criado pelo novato Kawada, é a série pela qual eu mais tenho carinho atualmente na JUMP e a razão não é porque a série é surpreendente, fabulosa ou coisa assim. É um manga de esportes, com ambiente escolar, até bem simples. O que me fez ter um apreço maior e torcer por ela é o fato de, quando a maioria dos ocidentais (incluindo alguns brasileiros) colocaram os olhos nela, torceram o nariz legal, pois o esporte focado é o sumô!

Este hate sem sentido, feito apenas por uma questão estética do esporte abordado, fez com que eu começasse a torcer pela série para ver os caras quebrarem a cara. E foi o que aconteceu! Os japoneses adoraram o manga – numa época em que o sumô é considerado, até por eles, um esporte ridículo e fora de moda. Vem alcançando rankings bem altos na revista. A resenha completa do título você pode ver AQUI!

Safra 3

Estreias: Boku no Hero Academia, Mitsukubi no Condor e Yoakemono

Cancelados: Stealth Symphony

Transferidos: Soul Catcher (S) foi transferido para Jump Next e iShoujo transferido para Jump Live!

Encerrado: Kuroko no Basket

Boku no Hero

Boku no Hero Academia foi a terceira tentativa do autor Horikoshi Kouhei de emplacar algo. Era isto ou ele naufragava de vez. Mas a verdade é que, apesar do fracasso das suas séries, os japoneses de um modo geral gostavam dele e, pelo visto, estão dando todo o apoio a Boku. Muitos, inclusive, já estão dando à série um hype alto de novo grande pilar da JUMP!

A história é praticamente uma homenagem aos comics americanos. Temos um mundo onde é normal ser “super”, mas o nosso infeliz protagonista é uma das poucas pessoas sem poderes no mundo… e mesmo assim teima em ser super herói! A resenha completa da série você lê AQUI!

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Mitsukubi no Condor, criação de Ishiyama Ryou. Muitos anos atrás, uma bruxa má governou o continente, e ela tinha muitos tesouros mágicos. Agora a terra é governada por um rei, mas os tesouros da bruxa permanecem. Uma ladra novata chamado Sue está determinada a esgueirar-se para as ruínas próximas e roubar o tesouro para ajudar a sua pobre aldeia. Para ajuda-la, recorre a um dos três ladrões lendários, Marshmellow, que parece ter os mesmos olhos que a antiga bruxa.

Esta série não estreou com hype, mas já havia esperanças que o título se desse bem. Talvez isto tenha sido o seu calcanhar de Aquiles (como em tantas outras séries), o que acabou frustrando as expectativas da galera. A série acabou sendo cancelada depressa.

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Yoakemono, de Shibata Yuusaku, estreou fazendo barulho na JUMP devido ao seu excesso de violência gráfica (para os padrões da revista). Contava a saga de Gin e Jinrou, dois garotos ninjas que decidem ir para a capital do Japão se unir ao grupo Shinsengumi. Porém, chegando na cidade, eles começam a pressentir que algumas pessoas possuem o poder de se transformar em bestas – assim como eles próprios.

Este era um manga cheio de cenas gore e violência, numa ambientação de ninjas que poderia servir para tapar o buraco de Naruto. Ironicamente a série terminou na MESMA edição que Naruto. Apesar do impacto gráfico, o manga não passava disto – até porque o roteiro “engraçadinho” não entrava no clima de uma obra séria, como eu acho que deveria ser uma vez que já mostrava tanta violência. Enfim!

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Kuroko no Basket, um dos maiores sucessos recentes da JUMP, encerrou-se de maneira vitoriosa na revista – e já com spin offs à vista. Criação de Tadatoshi Fujimaki, demorou para pegar, mas uma vez que caiu no gosto do público ninguém mais segurou. Trata-se de uma série esportiva que gira em torno do basquete, esporte que já havia sido abordado em um título que, muitos, consideram a melhor história em quadrinhos (não apenas manga) do gênero no mundo: Slam Dunk. Seu protagonista, Kuroko, fazia parte da “Geração dos Milagres” – um time imbatível da escola Seirin.

Esta série teve entre as suas fileiras tanto fãs apaixonados (e apaixonadas) quanto odiadores convictos. Houve até o caso de um maluco que estava dando uma de terrorista, ameaçando eventos e pessoas relacionadas à série e ao autor caso o manga não se encerrasse. Felizmente o doidão foi pego (veja mais detalhes do quiproquó AQUI) e a série seguiu firme até a sua última cesta: três pontos!

Safra 4

Estreias: Juudouzu, Hi-Fi Cluster e Sporting Salt

Cancelados: Illegal Rare

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Juudouzu, série do mesmo autor do fracasso Retsu!!! Date-senpai. Trata-se de outro gag manga, mas desta vez ancorado por uma arte marcial: o judô. Conta a história de Yanagi Hana, um judoca colegial que acaba de chegar em Tokyo vindo de uma misteriosa vila conhecida por ter grandes lutadores de judô. A intenção dele é comer os bumbuns de todos os judocas medalhistas olímpicos do mundo (não literalmente, claro).

Outra série amalucada, com uma arte esquisitona (cuja intenção deve ser para fazer rir, imagino…) e que mostra um protagonista bonitinho (mas com mãos horrorosas) como um gênio de alguma coisa. O basicão da JUMP. Seus rankings são ruizinhos, mas pelo menos a série é a mais estável dos lançamentos desta leva. Aliás, vamos conhecer as outras duas. E chorar:

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Hi-Fi Cluster, série de ficção científica futurista criada por Ippei Gotou. Se passa em 2045 onde o mundo foi revolucionado pela descoberta da tecnologia chamada “Etiquetas” que permitiu o download de aplicativos para o corpo humano que dá a qualquer pessoa o talento que escolher. Peta, o personagem principal, foi completamente rejeitado pela sociedade devido à sua incapacidade de usa-la. Um dia ele conhece um homem de preto com um braço protético que se apresenta como Kandera, parte da divisão especial da polícia que utiliza etiquetas para parar os crimes relacionados.

A premissa é bem legal, mas parece que o manga não anda muito bem – assim como Juudouzu. De fato, se a próxima leva de cancelamentos tirar apenas dois mangás, ficaremos na dúvida entre quais destes dois sairá… porque o próximo COM certeza será cancelado! Vamos a ele:

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Sporting Salt, criada por Kuhota Yuuto, a série é no estilo ambiente escolar. Shioya é um aspirante a médico que gosta de ajudar os atletas dos clubes da sua escola. Ele tem o sonho de se tornar o melhor médico esportivo do mundo. Através de pequenas “dicas” inofensivas de nutrição e saúde, ele transforma todos os seus colegas em superatletas.

Um manga sobre automedicação? Não chega a este ponto, mas que as formas que o aspirante a doutor encontra de melhorar as condições físicas dos seus colegas são bem milagrosas isto elas são. Bem, o que falar? Sporting Salt é uma das coisas mais “sem sal” que já vi na vida! Estreou mal, muito mal… praticamente jamais saiu da última posição e vai pro saco com toda a certeza!

Safra 5

Estreias: Takusho no Ageha, E-Robot e Gakkyou Houtei

Cancelados: Mitsubuki Condor e Yoakemono

Finalizado: Naruto

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Takusho no Ageha é uma nova série de esportes que, desta vez, aborda o jogo de ping-pong – como todos devem saber, uma modalidade de esporte amador muito popular no Japão. Do novato Furuya Itsuki, conta a história de um jovem jogador de ping-pong (ah, jura?!) que deseja ser o melhor neste esporte. E ele vai contar com a ajuda, à revelia, de uma mocinha arrogante que é neta do maior jogador da era de ouro do Japão – e que é mestre do garoto. Nada muito diferente do usual.

A série é boa – apesar de estar usando como muleta esquerda o ecchi e como a direita a comédia – mas o problema é que a JUMP já tem outros dois mangas de esportes muito bem colocados em suas páginas: Haikyuu! e Zumou. Não será uma briga fácil e estou curiosa para ver no que vai dar. Talvez, justamente para escapar, Ageha decida pender para uma das duas muletas.

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E-Robot, o novo ecchi com comédia que tenta emplacar na JUMP. Criado por Yamato Ryouhei, mistura elementos de ficção científica e comédia – claramente fazendo referência ao título do livro de Isaac Asimov “Eu: Robô”. O enredo é o basicão do adolescente taradão e sua robô superforte e peituda.

Honestamente? Eu acho que este gênero só funciona se for atrelado com algo mais interessante (como culinária, em Souma) do que simplesmente uma desculpinha para os dois personagens ficarem juntos (no caso, da robô ser a guarda-costas do garoto). O novato anterior, por exemplo, colocou ping-pong no meio. Eu creio que o gênero ecchi não faz mais sucesso na JUMP, simplesmente porque existem outras revistas que exploram este gênero melhor. E como se trata de OUTRO manga de comédia, ele terá de lutar com pesos-pesados como Isobee, PSI Kusuo Saiki, Gintama e até mesmo com o próprio Souma e Assassination Classroom. Ou seja: páreo duro!

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Gakkyou Houtei ou School Investigation Court é o novo manga desenhado pelo veterano Obata (Bakuman., Death Note). É um manga de investigação com roteiro do novato Enoki Nobuaki. O enredo gira em torno de um problema que, apesar de ser universal, é mais grave em países como o Japão: o Bullying. Lá ele é maximizado devido à índole social do japonês de ficar calado e submisso diante de uma autoridade (um aluno mais velho ou mais popular) e não dar trabalho para os outros (como contar aos pais seus problemas). A história também tem uma pegada de comédia – ou seja, todos os mangas desta última leva possuem roteiro “zoeira never ends” e isto me preocupa…

O roteiro do novatinho Enoki é bom e se presta razoavelmente ao que veio: mistério, comédia e um pouco de nonsense. Tenho que admitir que o primeiro capítulo surpreendeu por causa de uma coisa BEM inusitada no final. Não vou dizer, mas tenho certeza que todos que lerem este capítulo (e sabem que com a JUMP tudo é “receitinha de bolo”) ficaram surpresos.

O simples fato de ter o nome do Obata já vai garantir a sobrevivência da série por uns bons capítulos, seja ela tão ruim quanto for – e eu não acho que será ruim. O traço do mestre, no entanto, assumiu aquele estilo simplificado de Bakuman – claro, é o que se adequa mais ao enredo, mas mesmo assim fiquei triste. Será um hit? Não sei… Teria que ler mais para “julgar” School Investigation Court (hã? hã? sacaram?).

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Naruto terminou.

O que posso dizer da série que já não foi dito tantas vezes?

Nada. O que precisava ser dito já foi.

O fim de Naruto marca o fim de mais uma era na JUMP. Embora não seja tão popular como One Piece dentro do Japão, fora dele a série atingiu em cheio os países ocidentais como uma espécie de novo Dragon Ball. Não sabemos se a longevidade pós-final da marca será tão grande quanto a obra do mestre Toriyama, mas podemos afirmar com todas as letras que não deixou nada a desejar.

Ah, e por falar nisto, os fãs poderão matar as saudades do ninja numa mini-serie que será publicada ano que vem. Então teremos um pouco mais do ninja de laranja na JUMP em 2015.

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O FUTURO…

Reservei um espacinho para falarmos sobre o futuro da JUMP. No curto, médio e longo prazo.

No curto prazo: já deixei minhas impressões sobre estas novas séries que estrearam. Desejo sorte a elas, assim como também estou torcendo para que Zumou  tenha, pelo menos, uma carreira decente dentro da JUMP – mas acho que este tem fôlego suficiente para estourar! E Boku no Hero Academia já é, praticamente, o novo battle shonen de sucesso da revista. Vamos esperar que o autor segure a peteca até o anime estrear – que é praticamente certo que isto vai acontecer logo!

No médio prazo: Souma e Assassination Classroom são os pilares recém-construídos da JUMP e que, em breve, prometem estourar em popularidade com seus respectivos animes. Estas duas séries são hits de peso em formação, embora apenas a primeira pareça ter fôlego para se manter por mais tempo. Em breve Assassination terá que terminar e isto terá que ser cedo para evitar comprometer a qualidade da trama – e eu não duvido que um final ao Koro-sensei esteja sendo preparado para, digamos, 2016 no máximo.

No longo prazo: One Piece ainda tem alguns bons anos pela frente. A série existe desde 1997 e já conta com 75 volumes. Isto é para poucos. Muito poucos! Nem Dragon Ball durou tanto assim (embora seu final tenha sido decisão do autor). E de um modo geral a qualidade tem se mantido constante, com algumas leves quedas. A maior preocupação não é a série em si, mas a saúde de Oda-sensei – que o forçou a ter alguns hiatos no meio do caminho.

Quanto a mim, eu desejaria que One Piece terminasse logo porque, quanto mais dependentes as pessoas ficam de uma fonte, mais terrível será quando esta fonte secar (Reservatório Cantareira… oi?). Acho que o ano de 2017, aniversário de 20 anos do título, seria uma boa data para terminar. Mas eu duvido muito. Provavelmente ainda chegaremos em 2020 com One Piece fazendo parte da grade da JUMP (e Kochikame também, claro!).

Bem, esta foi uma série bem longa e exaustiva de posts. Espero que tenham gostado! Favoritem! Divulguem! Nós retornaremos ano que vem para mais bizarrices aqui no Gyabbo! – e, para no final do ano, fazermos um balanço das novidades que teremos em 2015.

Até a próxima!

Último post das safras da Shonen JUMP – pelo menos […]

10 thoughts on “Safras da Shonen JUMP: 2014”

  1. Comecei a acompanhar as TOCs em 2013, e com certeza o ano de 2014 foi bastante movimentado, com vários mangás pegando um primeiro lugar. E o fim de obras que estão fazendo muita falta (apesar de que todas elas ou já ganharam uma continuação ou vão ganhar). E tambem mangás que prometem muito no futuro, que são Zumou e Hero, acho que o anime dessas series virá lá para 2016 e acho que Zumou com um anime bem feito, fará suas vendas aumentarem e fazer com o que mangá se firme na revista. Dos novatos torço para que Ageha continue, acho que se o mangá continuar, ele pode se tornar um dos que estão lutando constantemente pelo TOP 5.
    E que 2015 seja melhor, com mais mangás ganhando um TOP 5 e com novos sucessos estreiando, e o fim de Bleach e Nisekoi.

  2. Muito legal o post, resumiu bem o que eu tenho visto acompanhando as TOC’s nesses últimos anos.!!

    Notei isso aqui: Seu protagonista, Kuroko, fazia parte da “Geração dos Milagres” – um time imbatível da escola (Seirin). <== O time da geração dos milagres é o "Teiko".!!

    1. Sim, acompanhar as tocs semanalmente é sempre uma emoção! Embora o que importa seja o ‘final do campeonato’

      Ops… Escorregadela minha em Kuroko! Mals!

  3. Li iShoujo num destes dias que você resolve procurar um mangá pra er… um manga que você pode ler sem pensar :P. Achei tão tosquinho que nem imaginava que tinha vindo da Shonen Jump. É, realmente os editores da revista erram bastante.

    Quanto a One Piece, eu só acompanho pelo animê, pois eu prefiro acompanhar por este meio, até porque eu compro os mangas e o animê esta bem próximo do mangá e quase não tem fillers. A saga atual está ótima, e sempre que acaba o episódio da semana, eu fico me segurando pra ler o mangá pra saber o que acontece. E, diferente do que estava acontecendo com Naruto, onde a cada capitulo do mangá eu desejava que a história acabasse logo, não estou vendo motivos ainda pra One Piece acabar. O único motivo seria o fato do manga estar realmente longo demais, e como eu compro os mangás, logo não vai ter onde guarda-los de forma organizada hehe.

    Dos mangas novos, o único que me animei em tentar acompanhar foi Boku no Hero Academia. Zumou não acompanho porque eu realmente desisti de mangas de esportes. Só lerei mangas de esportes se for um jogo de tabuleiro ou cartas XD. Você reclamou que naquele manga de futebol, os caras já eram fodões logo no começo. Foi justamente isto que me incomodou em Kuroko (além dos lances que distorciam a física, mas sendo um mangá, eu me esforcei em tentar ignorar estes detalhes), logo nos primeiros capítulos, os cara já eram fodões. Mas, claro, os cara eram fodões e jogavam com outros caras mais fodões ainda, mas ainda sim achava muito forçado. Desisti do animê (não acompanhei o manga) quando apareceu aquele cara que nunca errava uma cesta de 3 pontos ¬¬.

    Quanto a matéria, muito legal. Da até uma outra visão da revista. Espero que em 2015 saia novamente. Talvez seria interessante você soltar um novo “capitulo” a cada cancelamento da Shonen Jump e depois juntar tudo em um post só depois.

  4. Admiro bastante o Takeshi Obata, já li quase todos os títulos lançado desenhado por ele.
    O roteirista é o mesmo de Death Note e Bakuman?

    Quanto a Boku no Hero Academia, li poucos capítulos, achei interessante, mas vou esperar o anime para ver se me motiva mais a lê-lo.

  5. Admiro bastante o Takeshi Obata, já li quase todos os títulos lançados desenhado por ele.
    O roteirista é o mesmo de Death Note e Bakuman?

    Quanto a Boku no Hero Academia, li poucos capítulos, achei interessante, mas vou esperar o anime para ver se me motiva mais a lê-lo.

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