20th Century Boys – Editora Panini – Vol. 12

Neste review iremos comentar o volume 12 de 20th Century Boys, onde não aconteceu muita coisa, mas o que aconteceu foi muito importante.

Esse post contém spoilers do volume 12 de 20th Century Boys, é melhor que se leia o manga antes. A partir desse ponto você está por sua conta e risco.

Neste volume tivemos a descoberta que eu Moruo está vivo, depois há uma caçada para achar um dos doutores que criou o vírus utilizado no réveillon de sangue. No final do volume Ocho e o mangaká encontram o doutor e o “amigo”, que é baleado dentro da escola enquanto do lado de fora estão a Kanna e o Moruo.

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A primeira parte do volume mostra que o amigo gordinho do Kenji está vivo e com visual mudado, parecendo bem mais durão, ainda buscando acabar com o “amigo” mesmo que isso custe a sua vida. No entanto, ainda tem um grande vínculo com aquilo que o seu amigo pensava que era certo ou errado. Principalmente em relação a lutar contra os seus inimigos sem cometer as mesmas atrocidades que eles. Também fica evidente que ele sente muito a falta do seu amigo de infância falecido, isso foi demonstrado de uma forma muito competente pelo autor que utilizou um fato que ocorreu no presente relacionado com um flashback de sua infância.

Na sequência ocorre a busca de um dos médicos que auxiliou o “amigo” no atentado do reveillón de sangue. Esta parte foi bem desenvolvida e manteve as características geralmente encontradas no manga, como a utilização do flashbacks e alguns jogos de lógica a fim de encontrar as respostas (como o livro sem o primeiro volume).

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A parte que leva ao evento final do volume é grande, mesmo que dentro da história ela aconteça em um espaço curto de tempo. Isso ocorreu por que houve a narração do mesmo período de quatro pontos de vista diferentes. Além de agregar fatos que podem ser importantes posteriormente na história, isso acaba suavizando uma situação que poderia ser considerada forçada – dois personagens que estavam caminhando sozinhos, cada um por um caminho, se encontrando ao mesmo tempo no local onde um fato muito importante está acontecendo.

No final há a revelação de quem era o “amigo”, ou pelo menos de quem estava por trás de sua máscara (quem sabe). O Fukube, se ele já havia aparecido na história infelizmente eu não me lembro, até cheguei a reler os primeiros capítulos do volume #1 para ver se achava ele, mas não o encontrei.

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O volume #12 de 20th Century Boys pode não ter apresentado muitos fatos novos, porém o que foi apresentado é extremamente relevante. Além de manter a ação e suspense que existe no resto do manga, tem uma grande tensão no seu final que deixa o leitor curioso para saber o que acontece no próximo volume. Resta esperar os próximos volumes para sabermos mais sobre o “amigo” e se as duas “organizações terroristas” que são contra ele vão se unir.

Quer discutir o volume, encontrou alguma coisa interessante que eu não citei ou discorda do que eu disse? É só usar os comentários, apenas tenha cuidado com spoilers dos próximos volumes.

Neste review iremos comentar o volume 12 de 20th Century […]

3 thoughts on “20th Century Boys – Editora Panini – Vol. 12”

  1. O Fukube já apareceu sim no mangá anteriormente. Ele é um dos “amigos” do Kenji que lutaram junto dele no Reveillon de sangue. Aquele que supostamente morreu quando caiu do prédio. A primeira vez que ele apareceu (na reunião dos antigos colegas de classe do Kenji) o próprio Kenji foi até a casa dele e cozinhou para os seus três filhos, fato esse, que foi desmentido nesse volume (já que eles não eram de fato filhos do Fukube). É revelado quem é o “amigo” antes mesmo de cair a máscara, logo quando o Maruo vai até a “suposta” casa do Fukube, e descobre que aquelas três crianças não eram filhas dele.

  2. Aquele fingido do Fukubei. Aparece do nada, “entrega” o nome do Sadakiyo justo num momento crucial e ainda deixa os filhos para trás para ajudar numa luta que não era diretamente sua – afinal, sequer fazia parte da turma. Era para se desconfiar, mas se redimiu com aquela morte trágica e dolorida de personagem terciário com quem ninguém se importa realmente. Até esquecemos dele. Malandragem tremenda do Urasawa.

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