Os 09 maiores erros do mercado nacional de mangas – Parte 02

Continuando com o ranking dos nove maiores erros do mercado nacional de mangas, chegamos aos cinco primeiro e que com certeza muitos de vocês se lembram muito bem deles.

05 – Manutenção dos meio-tanko

Há 11 anos atrás o manga não era difundido no Brasil e muitos apostariam que nunca seria. Balanceando um agrado aos mais puristas mantendo a leitura direita-esquerda com uma saída inteligente para não assustar potenciais leitores com preços altos demais, tivemos as primeiras séries sendo lançadas por aqui no chamado formato meio-tanko.

Se no começo essa foi uma escolha apropriada para o momento, a manutenção desse formato se mostrou uma forma infame das editoras lucrarem mais. O maior exemplo disso vem de Fullmetal Alchemist pela editora JBC custando R$6.90 por edição, totalizando R$13.80 por um volume inteiro, praticamente o mesmo preço cobrado no selo Graphic Novel da editora, e muito mais caro que, por exemplo, Naruto (isso sem contar a edição Pocket que sai ainda mais barata apesar de também ser picaretagem).

Hoje em dia são poucos os mangas nesse formato, praticamente todos da editora que foi justamente a primeira a lançar um manga em formato Tanko (X/1999), a JBC. O caminho natural é que esse seja um formato em extinção e que dentro de menos de um ano não veremos mais nada assim. Isso é o ideal, mas se olharmos para o passado das editoras, não duvido de nada.

04 – Editora Savana

“Surgindo quando ninguém esperava, a Editora Savana promete revolucionar o mercado brasileiro de mangas. Apesar dos erros iniciais, é preciso estar de olho no seu 2010!”

Esse parágrafo é meu, escrito no post sobre os melhores de 2009, extremamente esperançoso com essa editora que surgiu do nada causando bastante barulho entre os fãs, mas que sumiu mais inesperadamente ainda. Fundada em setembro daquele mesmo ano, a editora dizia que

entrou no mercado brasileiro para revolucionar a edição de mangás e manhwas, com um padrão de qualidade muito acima da média e um preço abaixo de muitos titulos do mercado nacional.

Seus quatro títulos anunciados – Aflame Inferno, Unordinary Life, Tokyo Toybox, Jack Frost – chamaram atenção por fugiram um pouco do padrão e por serem curto. A editora prometia uma qualidade gráfica caprichada, incluindo páginas coloridas e capa protetora. Era tudo felicidade. Até que eles finalmente lançaram os primeiros volumes das suas séries.

É verdade que a capa protetora estava lá e as páginas coloridas também, mas o que falar do seu texto? Erros ortográficos, gramaticais, de digitação, de revisão, adaptação, tudo que você puder imaginar de erro em um texto estava lá. Deprimente. Mas erros no começo de qualquer negócio é até normal, importante é aprender com eles e melhorar, certo? Certo, uma pena que a editora sumiu do mapa sem nenhum anúncio, deixando quem comprou as primeiras edições dos seus mangas a ver navios.

O site saiu do ar, as comunidades do Orkut e do Facebook foram abandonadas e os emails incomunicáveis. Nenhuma palavra, nenhuma explicação.

03 – Edições definitivas

A constatação é triste, mas verdadeira: As Edições Definitivas fracassaram no Brasil.

Dragon Ball e Vagabond, dois dos primeiros mangas a chegarem no Brasil foram os únicos a receberem oficialmente uma edição definitiva – Kanzenban no original. Poderia-se discutir o fato de que a edição lançada para a história de Takehiko Inoue é apenas uma edição feita pela própria Conrad, mas levando-se em consideração de que ela foi autorizada pelo próprio autor para ser chamada de “edição definitiva”, está valendo.

As aventuras de Son Goku foram durante muito tempo a mina de ouro da Conrad, que a explorou exaustivamente, até anunciar em 2005 o lançamento de uma edição de luxo planejada para 34 volumes. Apesar das inconstâncias da tradução, de alguns erros na lombada dos volumes (que formariam uma imagem só quando alinhadas) e quadros não coloridos, a edição que a Conrad trouxe era realmente de encher os olhos, me fazendo ler com alegria extra quando comprava. Mas mesmo um sucesso como a marca Dragon Ball não resistiu à crise da editora e, aparentemente, o mercado não estava preparada para uma edição desse nível (e preço), consequentemente não vendendo tanto quando se esperava. Dos 34 volumes planejados, a série chegou arrastada até o que seria Dragon Ball e teve três volumes (14, 15 e 16) de Dragon Ball Z até ser paralisada e cancelada posteriormente em 2011.

Já Vagabond forneceu um destino bem mais cruel para seus leitores. Lançada desde 2002 em uma edição mais bem acabada que os mangas normais da época, a série chegava ao seu volume 44 (!) quando a Conrad anunciou “em respeito aos fãs” que iria cancelar a edição normal e continuar apenas com a Edição Definitiva, naquele momento em seu oitavo volume. Se a bizarrice de cancelar uma série no seu 44º volume para obrigar os leitores a comprarem uma edição mais cara não era o suficiente, Vagabond ED não chegou a cobrir nem a parte que a edição normal havia alcançado, sendo paralisada na sua edição 14.

Não coloco a culpa do fracasso das edições definitivas nem nos leitores, nem nos mangas, mas sim na própria Conrad. Apesar de Dragon Ball ser um sucesso indiscutível, em 2005 seu auge já havia passado e a editora precisava ter aprendido isso com o excesso de edições normais que não foram vendidas. Além disso, Dragon Ball é uma série infanto-juvenil, se tornando muito complicado que esse público – com tantas outras séries não lidas ainda para comprar – pudesse gastar 20 reais em algo supérfluo. Eu era um dos compradores, mas isso acabava com meu orçamento, me permitindo comprar apenas mais dois mangas – Monster e Sanctuary, outros cancelados. Vagabond em sua edição normal já tinha a qualidade que precisava para ser lançado. Por melhor que seja edição definitiva desse manga, nada justifica a grande sacanagem que foi o cancelamento da versão normal. A grande maioria das pessoas que compravam-na se sentiram lesados e era óbvio esperar que boa parte não migrasse para a outra.

Infelizmente a Conrad não sabe aprender com seus próprios erros.

02 – Páginas caindo

Hoje em dia isso é algo que felizmente vem se tornando cada vez mais raro. Para ser honesto faz muito tempo que não pego um manga assim, mas não faz muito tempo que abrir um manga em um ângulo maior que 75º era pedir para catar folhas no chão.

Nenhuma das três grandes editoras se salvava, mas é verdade que isso era bem mais comum em mangas da editora JBC, sendo o expoente máximo disso o manga Fruits Basket. Durante muito tempo era simplesmente impossível ler esse manga sem uma pontada de raiva. Muitas vezes nas bancas mesmo já era possível verificar as folhas soltas, resultado de uma cola inútil que era utilizada. Mesmo com centenas de reclamações, nada mudava (e na verdade nada mudou durante Fruits Basket inteiro), recall era um sonho impossível. Mesmo cobrando um preço alto, o desrespeito pelo leitor sempre falou mais alto.

Mesmo edições mais caprichadas, como a enciclopédia Death Note – How do read (que veio embalada e com capa protetora), sofriam com esse problema. E isso é resultado direto da apatia dos leitores. Houvesse um movimento sério de boicote, duvido que isso durasse muito. Infelizmente esperar esse tipo de coisa do fandom é complicado, principalmente anos atrás, resultando em um longo período de sofrimento.

01 – O caso Peach Girl

O caso Peach Girl ilustra o que há de pior na forma como se vende manga no Brasil. Lançado em 2003, sendo o segundo manga da Panini juntamente de Éden, o divertido manga de Miwa Ueda sofreu tudo que poderia sofrer. Primeiro foi lançado por uma editora que na época não sabia como tratar seus mangas. Diferente da Conrad e da JBC, a Panini preferiu arriscar espelhar seus títulos, deixando a leitura esquerda-direita. Mesmo que o título seja bom (adoro Peach Girl), era difícil que vendesse bem desse jeito.

Assim, em 2005 surgiram os primeiros sinais do cancelamento da história por baixas vendas. Lembro que houve um grande burburinho em sites e fóruns sobre o assunto pois a editora Elza Keiko abriu para o público a situação e fez uma certa campanha para tentar salvar o título, aumentando as vendas. Nada disso foi o suficiente e na edição #24 Peach Girl foi oficialmente cancelado. Não que a série (aparentemente) tivesse muitos fãs para sofrer a perda, mas um cancelamento é sempre algo ruim (vide Dr. Slump, Shin-Chan etc). A vida seguiu, a Panini cresceu e foi pouco a pouco se transformando na maior editora de mangas do Brasil. Mas de forma surpreendente no final de 2007, através de uma palestra na Fest Comix, a editora Elza Keiko anunciava a volta desse título.

Todos comemoraram, era a chance para completar aquela coleção incompleta. Mais do que isso, era o resultado do empenho dos fãs! Naquela época a Panini já lançava os grandes medalhões Naruto e Bleach, então a palavra da editora de manter a série até seu final era crível, mesmo que segurando possíveis prejuízos. Depois de dois anos fora das bancas se esperava que fosse feito um maciço trabalho de marketing para resgatar fãs, criar novos leitores, impedir que os erros passados se repetissem. Porém, o que se viu foi um título espelhado em meio-tanko jogado na banca em meio a tantos outros em leitura oriental e em formato tanko. O marketing não saiu de sites especializados e algumas comunidades no Orkut. Novamente o inevitável aconteceu, apenas duas edições depois de voltar, Peach Girl era cancelado no volume #27.

A palhaçada estava completa.

Demorei muito tempo para aceitar que cancelamentos de títulos fazem parte da dinâmica do mercado. Se um título não dá retorno para uma editora, não podemos esperar que a mesma continue lançando tal título para ter prejuízo.

É o capitalismo, funciona assim. O que não vende cai fora, o que não faz sucesso é cancelado.

Mas a questão é, até onde as editoras realmente se esforçam para vender seus títulos? Aparentemente a tática no Brasil é pegar um título de sucesso (ou relativo sucesso) no Japão e jogá-lo nas bancas. Mais recentemente parece que muitos títulos refletem sucessos entre os animes fansubados. Ainda assim, é uma tática comercial baseado no “achismo”. Onde estão as pesquisas? Onde está o marketing? Por que diabos nunca vimos um manga shoujo com propaganda na Capricho? Um manga de música na contracapa da uma revista de… música! A partir do momento em que uma editora não corre atrás de fazer seus títulos venderem, será mesmo que um cancelamento é algo que deva ser encarado de maneira natural?

(Já curtiu a página do Gyabbo! no Facebook?)

Continuando com o ranking dos nove maiores erros do mercado […]

50 thoughts on “Os 09 maiores erros do mercado nacional de mangas – Parte 02”

  1. Sabia que Peach Girl ficaria em primeiro… :~~
    Ótima série de posts! Vc poderia fazer os 9 acertos também.. não? (Talvez seja mais difícil, hahaha)

  2. Gostei principalmente dos últimos parágrafos!
    Seria tão bom se os responsáveis pela venda e divulgação de mangás no Brasil lessem esse seu texto, Gyabbo… Mas acredito que não irão ler. Continuarão dormindo (ou fazendo sei lá o quê) em seus escritórios.

  3. Tem coisa muito pior, de quem já acompanha isso desde antes de começarem a lançar mangás por aqui:

    – A Conrad jurar em fóruns e entrevistas que nunca cancelaria mangás lançados no Brasil, e de repente cancelar Dr. Slump, sem nem mesmo dar uma explicação aos leitores.

    – A mesma Conrad ter feito declarações diversas de que Dragon Ball seria lançado completo no Brasil, do mesmo jeito que no Japão, e de repente ela lançar DRAGON BALL Z, começando a partir da invasão dos Sayajins, e concorrendo com Dragon Ball nas bancas. Quando Dragon Ball mesmo alcançou a fase Z, a revista foi cancelada. Ou seja: se você quisesse ter a série completa , tinha que comprar duas revistas por mês, e ainda encarar o fato de que eles ficariam com nome e numeração diferentes na estante

    – Lançar mangás ainda não finalizados no Japão e não avisar o público dos riscos. Bastard!, Berserk, X, e outros que provavelmente não veremos o final publicado por aqui

    – Anunciar mangás sem nem mesmo ter o contrato definido para lançamento. A Conrad havia anunciado Berserk ANOS antes da Panini…

    E por aí vai. :P

  4. Excelente post, digo isso para as duas partes.

    Erros são bons quando se aprende com eles, pena que não tem sido o caso das editoras nacionais.
    Talvez o que mais falte é interação com o público e, como você citou no final, propaganda nos lugares certos.

    Mostrar um pouco mais do mercado para quem não conhece talvez seja uma estratégia boa.

  5. Edição definitiva de Vagabond foi a maior palhaçada que me afetou. Dragon Ball foi cancelado, mas ao menos já havia sido publicado de forma completa em meio tanko. Vagabond os caras obrigavam a dar sequência na coleção a partir de um formato mais caro e diferente. Naturalmente, mandei uma banana para a Conrad.

    As editoras, que acertaram em acostumar o público ao mangá com preços reduzidos e títulos populares, defecaram geral com as edições definitivas. Tinha que preparar o terreno.
    Eu, pessoalmente, acredito que esse formato, no Brasil, é coisa para livraria, para quem tem verba. Logo, que explore, ao menos inicialmente, títulos mais curtos e com foco adulto. Já pensou Sanctuary nesse formato, que beleza?

    http://otakismo.blogspot.com/

  6. Concordo plenamente com a parte sobre marketing.
    Lembro do Maximum Cosmo dizendo que Love Junkies fez um sucesso surpreendente simplesmente pq colocaram junto de outras pornografias, e não junto de outros mangás, na banca.
    Não vejo propaganda de mangá no metrô de São Paulo, não vejo em outras revistas, não vejo em outros sites… esse pessoal parece q não quer ganhar dinheiro…

  7. Eu sofri com três: as páginas caindo, a Savana e Peach Girl.

    Eu descobri Unordinary Life e iria ler online, mas na mesma semana houve o anuncio da Savana. Preferi comprar para ler. Resultado, até hoje não li o resto da história.

    Peach Girl realmente foi o verdadeiro calvário. Quando cancelaram, já na primeira vez, eu já havia meio que desistido, por mais que gostasse, afinal, a distribuição já tinha problemas e muitos números eu não consegui comprar.

    O que me dá pena de verdade é Blade.

  8. Propaganda, a Conrad fazia alguma.
    Pelo menos do que me lembro Blade teve bastante.

    E sobre Love Junkies, é verdade mesmo, vendia bastante, e olha, estava na prateleira certa.
    Era justamente aquilo mesmo que você comprava, e surpreendentemente bom. Série extremamente honesta.

  9. Ops,erros de digitação no meu último comentário (Desculpe,falta de atenção). E,sim, falam tanto da Panini. Mas, eu não vejo tanta diferença assim. Seria uma coisa e tanto, claro,se uma delas baixasse o preço. Porque,se for observar,deveríamos pagar menos pela qualidade porca dos mangás…=(

  10. Já que e tão normal cancelar por que não cria um sistema tipo shonen jump e lançar em capítulos. Teríamos series sendo completas a custa de outras e não sendo canceladas em algum momento e ainda poderia se vender pelo mesmo preço que um manga ou poucos reais a mais.

  11. Eu achei bem legal essa ideia do IghorH, mas acho que ela só seria viável com algo que nunca foi lançado, nem mesmo no Japão. Ou seja, começar a buscar material nacional.
    Começar um mercado desse tipo aqui seria, no mínimo, complicado.

    Já pensou um capítulo de Bleach por mês? Pois se fosse por semana, poucos conseguiriam bancar.

  12. Excelente texto, concordo com suas observações. Nunca entendi a falta de propagandas de mangás em outras revistas/meios de comunicação e a irregularidade dos anúncios dos títulos no Brasil. Não parece que há uma tentativa de popularizar os mangás fora do seu nicho e nem de informar o próprio nicho.

  13. Você esqueceu de falar sobre a investida da Mythos em mangás, trazendo mangás pirateados.
    Isso que o IghorH falou já foi feito aqui, e pela Mythos também. Em uma mesma edição (meio tanko) vinha um capítulo de Bakuretsu Hunters, AT Lady e “A agencia” (mangá este que eu não recordo o nome original, mas que é MUITO bom).

  14. Olá Denys! Gostei muito da matéria (das duas partes). Como Léo já disse lá em cima, o Maximum Cosmo já tinha até comentado desse negócio das editoras não saberem fazer propaganda dos seus produtos, mostrando o caso de Love Junkies, em que uma simples mudança de lugar na banca de jornal fez o título se tornar um dos mais vendidos do Brasil, justamente porque ficou à vista de seu público alvo. O negócio é que as editoras jogam os mangás nas bancas contando apenas com os leitores que já conhecem e leem mangás, sem ter a menor ambição de ampliar o seu público – o que é realmente uma pena. A questão do meio-tanko é outra coisa que me irrita muito. Quando eu vi a Jbc lançando um mangá da magnitude de FullMetal Alchemist em meio-tanko eu tive vontade de chorar, sério.É uma tentativa tão descarada de lucrar mais que dá até raiva…Mas acho que o que mais me entristece mesmo é aquele negócio que você comentou no primeiro post, sobre o nosso mercado de mangás não amadurecer. Eu sempre fui mais leitora de mangás do que fã de anime, e agora tenho que recorrer quase que exclusivamente à internet para encontrar os títulos que eu gosto – isso porque meu gosto mudou, mas o mercado não. E como se já não bastasse o resultado negativo da Conrad com os títulos mais maduros para “assustar” as editoras, ainda tem a questão da falta de propaganda, o que atravanca ainda mais as vendas já esparsas desse gênero… O jeito vai ser importar os mangás que me interessam, quando tiver dinheiro para isso (também porque muito do que me interessa nem chega nos scans)…*suspiro*.

  15. Não confundam propaganda com merchandising e distribuição. O primeiro é pagar para veicular anúncio em algum meio, o segundo é algum esforço no ponto de venda.

    Nem sempre propaganda é o melhor caminho, principalmente para quem não nada no dinheiro (todas as editoras).

    Todo o esforço de venda das editoras se concentra em distribuição, logística. Colocar o produto no maior número de pontos de venda possíveis, nesse país continental que é o Brasil. Tentem imaginar o quanto é complexo colocar meia dúzia de revistas em cada banca, mercado, ou o diabo, Brasil afora. Isso custa caro e utiliza gente capacitada (mão de obra cara). Por isso eles apostam em títulos que fazem sucesso na internet, pois a popularização da obra é gratuita e voluntária, não cobra esforços deles, que podem concentram suas atenções em distribuição e ocupação do maior número de prateleiras possíveis.

    Claro que eles adorariam divulgar na Capricho, mas não têm dinheiro para isso.

    http://otakismo.blogspot.com/

    1. @Kioshin
      Corrigido.

      @Clara
      Pior que eu pensei em fazer os 09 maiores acertos também, pra não ficar só na chatice. Acredito que tenham sim, mas é algo a se pensar para depois, deixa a discussão desses dois posts esfriar.

      @barthkoch
      Bem, a minha parte é escrever e divulgar, mas seria legal se os leitores do blog divulgassem posts como esses para amigos, conhecidos, blogueiros e editoras.

      @GraveHeart
      É, tenho que ser sincero e dizer que não acompanhava antes de começarem a lançar. Na verdade comecei a ler mangas só no volume #34 de Dragon Ball, o que é bastante tempo depois. Pegando o que você falou, podemos dizer que um dos grandes problemas das editoras é não conseguirem se comunicar com clareza com seus leitores. Seja para divulgar ou para dar uma informação correta, infelizmente são coisas que não vemos.

      @Kauê
      Sim, também acho que edições mais luxuosas não deveriam passar nem perto das bancas, indo diretamente para livrarias. Modelo que deu certo em Buddha e Adolf, por exemplo.

      @Panino Manino
      A Conrad até que teve algumas boas iniciativas, lembro que por um tempo eles deixavam um ou dois capítulos de mangas que estavam pra chegar no seu site, ajudando o leitor a conhecer antes de comprar, sinto falta disso.

      @IghorH
      Isso seria a Ação, não? Acho difícil um modelo como esse funcionar aqui no Brasil. Mesmo.

      @Mithsiel
      De fato esse foi um grande erro, lembro que comprei os dois mangas que eles lançaram, apenas a primeira edição, gostaria muito que lançassem A Agência por aqui, aquele primeiro capítulo foi bem promissor.

      @Angélica
      Infelizmente o mercado evolui muito lentamente, muito mesmo. As editoras preferiram ficar em um lugar seguro, vendendo para os mesmos fãs sempre. Não procuram expandir seus horizontes, formar novos leitores e perpetuar os antigos que crescem. Por isso que é possível ver um FMA em meio-tanko, a editora sabe que o seu público cativo irá comprar. Lembro de já ter visto gente falando que preferia nesse formato por ser mais barato… percebe?

      @Kauê
      Não tenho ideia do capital dessas editoras, mas todo negócio precisa de uma parte para ser investida em propaganda, isso é básico. Não estou pedindo algo gigante, um comercial no horário nobre da Globo, nem mesmo o que o LeoKitsune comentou ali embaixo, de uma propaganda no metrô de SP (o que seria ótimo, por sinal), mas pequenas movimentações seria bom. Se basear em títulos que já fazem sucesso dentro do grupo que irá comprar é uma saída inteligente, mas muito tacanha, precisa ir além. Como disse a Roberta, por que não investir oficialmente em blogs especializados ao invés de ficar colocando fotos “virais” em álbuns de Facebook? Porque é barato e a gente faz o trabalho de graça, claro, mas é meio ridículo. A Panini não consegue ter um site decente, erra o nome dos seus próprios títulos! Isso não deve custar tanto dinheiro para melhorar e faz uma diferença, mesmo que pequena. Hoje enviar um email para elas é pedir para ser ignorado. É muita coisa que não demanda tanto investimento assim e que poderia ser melhorado.

      Gyabbo!

  16. @kauê

    Tudo bem, essa falta de abundancia de grana, é realmente um problema, mas há soluções práticas para um primeiro momento e mais, cadê o setor de marketing, ativo e teria a missão de cuidar desse lado? Acessória de impressa então, nada. Pagam tão pouco que o cargo fica mais vazio do que tudo. Pra crescer é preciso se expandir também e com isso, os lucros também vem junto. Não tem grana? Que tal uma proposta de parceria? Que tal tornar mais forte o laço com o seu publico alvo e expandir para o publico casual? As redes sociais estão ai, os blogs e sites especializados estão em abundancia. Estes, já fazem divulgação gratuitamente, mas que tal algo que os incentive a divulgar, como informações, entrevistas e mangás de brindes que possam ser resenhados? Falo isso, dos portais, blogs e sites mais relevantes, com bom numero de visitantes.

    Mais o que falta mesmo é a falta de comunicação, que é um desrespeito ao publico. Divulgação em mídias, já é um problema da editora. Se ela não faz nada a respeito, o maior perdedor da história são elas mesmo. Hoje em dia, posso ter meu mangá, simplesmente importando. Mas todos sairiam ganhando, se as editoras do mangá deixasse essa síndrome de underground de lado. Outra coisa que seria legal, um trabalho extensivo, unindo todas as editoras, em prol de uma campanha de conscientização dos jornaleiros. Há bandas que os mangás ficam muito escondidos e jogados no canto. Outros que nem sabem diferenciar o sentido de leitura. Do jeito que está, é muito confortável, temos pleno conhecimento do produto que vamos adquirir, mas conquistar o consumidor casual deveria ser uma das metas das editoras.

  17. Apesar de não ter sido classificado exatamente como “Edição Definitiva”, a Conrad também relançou Evangelion em acabamento de luxo com sobrecapa e miolo em papel diferente, mas não passou da primeira edição…

    E no caso Peach Girl e Éden, se não me falha a memória, além de todos o problemas, os mangás também sofria com despadronização de letreiramento, que em algumas edições usavam as letras feitas a mão enquanto em outras edições elas eram digitais… ou PG sempre foi com letras feitas a mão?
    De qualquer forma, fiquei muito decepcionado com o segundo cancelamento, principalmente porque nessa segunda investida o nível de edição e tradução estavam infinitamente superiores que os da primeira vez.

    Já DB, também fui prejudicado pelo cancelamento da Edição Definitiva e fiquei mais uma vez sem acompanhar a saga Z, porque na época não quis acompanhar as duas sagas de uma vez só e continuei comprando só o “Dragonballzinho” e acabei sem poder comprar as edições de DBZ.

    Sobre as páginas caindo, acho que fui os dos poucos a acompanhar desde a primeira edição de DB pela Conrad (que eu comprei acreditando que aquilo era algo refeito no Brasil, pois não achava que veria mangás em bancas depois do ‘fiasco’ de Ranma) e continuo até hoje e tive quase nenhum problema com páginas caindo.
    O único caso que me lembro, é em um DB-ED em que a linha de costura veio cortada e um tufo de umas 8 folhas estavam soltas.
    Mas eu odiava quando os mangás eram dqaqueles que quando se abria se escutava uns ‘crec’ e ficava com o miolo todo torto.

    E um outro problema que não foi listado e que me afetou foi a questão de alguns tradutores contratados pela Panini.
    Sério, cheguei a dropar vários mangás por causa disso, pois me negava a pagar o salário de alguém que fazia um trabalho mal feito daqueles.
    O ponto bom, foi que quando pegaram no pé das traduções erradas/mal feitas, a Panini acabou contratando a Karen Kazumi para assumir uma boa cota de títulos.

    IghorH disse:
    14/08/2011 às 21:37

    Já que e tão normal cancelar por que não cria um sistema tipo shonen jump e lançar em capítulos. Teríamos series sendo completas a custa de outras e não sendo canceladas em algum momento e ainda poderia se vender pelo mesmo preço que um manga ou poucos reais a mais.

    De títulos japoneses? Acredito que seria inviável por causa das licenças de cada série.
    Até me lembre da entrevistado Jbox com o Del Greco, deixa eu ver se acho… achei:
    O lançamento de mangás em formato de antologia (como a versão americana da Shonen Jump) nunca foi pensado pela JBC? Quais empecilhos ou inviabilizam a ideia?
    É quase impossível que algo do gênero seja lançado aqui. Quando saiu a Shonen Jump americana nós consultamos a Viz sobre essa possibilidade e nos foi dito que, por envolver muitas obras e diferentes donos de seus direitos, seria inviável licenciar e aprovar todo o material. Mas tudo muda, quem sabe um dia…

    Link original: http://www.jbox.com.br/entrevistas/marcelo-del-greco/

    Mithsiel disse:
    15/08/2011 às 00:49

    Em uma mesma edição (meio tanko) vinha um capítulo de Bakuretsu Hunters, AT Lady e “A agencia” (mangá este que eu não recordo o nome original, mas que é MUITO bom).

    O “A Agência” era Geobreeders. =]

  18. Ótimo post como sempre.
    Acho que todos nós acabamos passando pelos problemas das páginas caindo (ainda mais quem compra JBC). Agora os problemas com Peach Girl, Monster e as edições definitivas para mim são os piores. Porque problemas assim assustam o mercado, fazem os fãs perderem as esperanças…tudo desanda.

  19. eu particularmente compro até hj berserk negima e só ja vendi a maioria por temer cancelamentos e pq via de uma forma ridicula vi que tava gastando muito dinheiro e poderia me decepcionar de novo como foi o caso de peach girl que vendi antes do bum (premonição? não milagre) pena que um amigo que comprou de mim fico prejudicado, e vendi tb bleach, naruto e outros fiquei sócom o s que completei e me interessavam e já temo por berserk!!

    Ps: é uma forma vergonhosa talvez é como se fosse pirataria mas graças a deus temos os fansubers pra nos salvar !!!

  20. Hmm… Eu posso estar completamente errado, mas acho que você ja respondeu a própria pergunta, todas tem algum histórico de má qualidade, a pior coisa que você pode fazer é colocar propaganda massiva numa coisa e o produto ser ruim, cada um compra um e é só, eles sabem disso, então preferem deixar na sorte, “O que vier, é lucro” não?

    ME DIGA EM QUAL VOLUME DR.SLUMP FOI CANCELADO, EU NUNCA ACHEI DO 13 PRA CIMA

  21. Vendo os erros da Conrad acumulados ao longo desses anos é uma coisa impressionante, era uma eitora de “oito ou oitenta”, quando acertava o fazia maravilhosamente bem (ex: Slam Dunk, Nausica), quando errava, era de perder a paciência e se matar de raiva (ex: mangás coreanos e descontinuações de mangás do nada).

    Quem sabe a eitora se redima a partir dos novos lançamentos, né? Não é possível que não tenham aprendido nada.

    No mais, achei o post excelente.

  22. Realmente as editoras tratam os mangas com muito desleixo! Estava lendo X 1999 quando a capa inteira se desprega das paginas do livro!!! O cancelamento desse manga me deixou louca (tudo bem dessa vez não é culpa das Editoras brasileiras). Gostei do seu perfil Denys rsrsrs me identifiquei ainda mais pela parte do aspirante a escritor que nunca termina um livro!! É, acho que é a preguiça mesmo!! kkkk

  23. Realmente gostei do post, grande trabalho de pesquisa e opinião!

    Possuo uma coleção relativamente grande, seja entre séries longas ou pequenas de dois ou três volumes, meu primeiro mangá foi de 2004 Cavaleiros do Zodiaco. Recentemente completei Tenjho Tenge, devo dizer que é um dos melhores mangás que já ví na vida, simplesmente perfeito em todos os quesitos, tanto que prometi para mim mesmo que algum dia iria ao Japão ou para apertar a mão do Oogure Ito ou rezar em seu túmulo xD; enfim, a JBC fez um trabalho legal, MAS poderia ter sido melhor…e por que? Cara, TenTen demorou 13 anos para ser concluído (infelizmente, pois, muita história ainda poderia ter sido contada), nos Estados Unidos as primeiras páginas de cada volume eram coloridas e continham algum pôster, ou seja, realmente algo digno da inspiração do mangacá…mas aqui ficou a desejar, Tenjho até onde sei é o mangá mais caro da editora, mas se já era algo caro, então por que não fazer um trabalho completo? Estão lançando agora Air Gear, e pelo menos o primeiro volume veio com páginas coloridas, acho que a editora percebeu o talento (retorno) que o Oogure Ito trouxe e traz para os cofres.

    “Onde estão as pesquisas? Onde está o marketing? Por que diabos nunca vimos um manga shoujo com propaganda na Capricho? Um manga de música na contracapa da uma revista de… música! A partir do momento em que uma editora não corre atrás de fazer seus títulos venderem, será mesmo que um cancelamento é algo que deva ser encarado de maneira natural?”. Cara, essa passagem pode ser resumida na seguinte palavra: FEELING! Falta sentimento para as editoras fazerem uma pesquisa profissional a respeito dos títulos, algo semelhante acontece com as adaptações das animações para o cinema, os diretores não procuram saber como é o enredo da história e dos personagem, e o resultado final é Dragon Ball Evolution >_>

  24. one piece ficou de fora por ser mais batido que cara de pobre?

    se alguma editora (re)lancar one piece tankohon desde o numero 1, jah teremos um bom candidato a primeira colocacao no artigo sobre o maiores acertos.

  25. Infelizmente a cola da JBC é muito ruim, esses dias eu fui folhar meu Death Note pra matar a saudade e quase taquei fogo nele, nem Super Bond resolveu. E o Box de DN não é muito diferente, eu tenho um amigo que comprou ele e quando abriu o 13 as folhas caiam do nada, parecia que tinham só colocado as folhas lá e nem cola puseram.
    Mas o bom da JBC é que eu não conheço um Título sequer que eles cancelaram. Se eu estiver errado por favor me corrijam..

  26. Ótimo post!!
    Começei a comprar mangás esse ano, então eu talvez nem soubesse sobre todos esses problemas antigos (ou atuais, no caso das folhas caindo) sem esse artigo.

  27. “Mas a questão é, até onde as editoras realmente se esforçam para vender seus títulos? Aparentemente a tática no Brasil é pegar um título de sucesso (ou relativo sucesso) no Japão e jogá-lo nas bancas. Mais recentemente parece que muitos títulos refletem sucessos entre os animes fansubados. Ainda assim, é uma tática comercial baseado no “achismo”. Onde estão as pesquisas? Onde está o marketing? Por que diabos nunca vimos um manga shoujo com propaganda na Capricho? Um manga de música na contracapa da uma revista de… música! A
    partir do momento em que uma editora não corre atrás de fazer seus títulos venderem, será mesmo que um cancelamento é algo que deva ser encarado de maneira natural?”

    Não, acho que você pegou uma cpoisa errada. os nosos títulos não são tirados do Japão pelo simnples fato de estarem sendo lançados lá e por serem sucesso. O que poderia ser algo interessante se o mercado de mangás aqui no B rasil fosse maduro o suficiente para algo assim.

    Como ele não é maduro nem para comportar um bom material e a única editora que tem tido sucesso para lançar bons títulos, eventualmente, em um formato quase sempre luxuoso e caro, é a NEwPop que aposta como disse nossa amiga Roberta em venda localizada em livrarias e eventos onde se concentram aqueles que queiram pagar o preço pela qualidade gráfica. Embora K-On tenha sido lanmçado nas bancas com seu salgado preço de 15 reais (R$ 14,90).

    O fato, colega, é que, infelizmente vale muitas vezes comprar uma edição definitiva dos EUA por podermos pagar o m,esmo preço das edições normais quando somado os seus valores das edições da coleção toda e percebermos que pagaremos o mesmo preco por um livro-mangá ou um retaângulo de folhas dentro de uma capa de papelão colada com um bastão de cola quente.

    Eu comprei minhas edições de RuroKen pela VizBig nove edições definitivas e acabei percebendo que pagaria o mesmo preço se fosse atrás das 56 ediçõies meio tankbon em várias lojas por São Pualo sebops e comprando primeiras edições com um formato pobre e mal acabado apenas por elas serem raras.

    Além desse problema você assumiu que, infelizmente, as editoras não fazem marketing em cima do que elas vendem. Bem, consideranbdo o público não sei se elas tem interesse nesse investimento. As HQs eram lançadas nop ritmo do EUA. mas como as edições veêm de intermédio de grandes editoras americanas como a Viz ou a Tokyo Pop acabamos pegando a leva deles indiretam,ente ou, muito raramente, temos nosas edições sendo lançadas baseadas nas edições Japonesas. Mas a regra é lançar o quie está sendo sucesso nos EUA.

    Apenas verifique os sites de venda nos EUA e veja isso. Outro problema é a falta de comunicação entre os editores e o seu público-alvo. Infelizmente, os hobbies e os produtos que vendem pra nicho costumam não dar um retorno financeiro tão violento à ponto de eles se interessarem por fazer tal investimento.

  28. muito bom, muita coisa eu nem fazia ideia por não acompanhar a muito tempo.
    estranhamente apenas os volumes de death note que eu emprestava para o meu amigo foram destruidos.

  29. Eu parei de comprar mangás no inicio do ano. Tentei continuar, mas Fairy Tail, que eu tanto queria ter em mãos foi o cúmulo da palhaçada. Uma editora que se diz a maior do ramo no país ENCHER de gírias a obra do mestre Mashima é inaceitável. Só comprei as 2 primeiras edições (e me arrependi!)
    E o fato de parar de comprar mangás não tem a ver com as facilidades de achar os materiais na internet. A qualidade dos mangás publicados aqui é PÉSSIMA. Eu tenho quase 400 volumes na minha coleção e pelo menos metade veio com algum problema: páginas caindo por causa da cola de péssima qualidade, páginas amassadas, inúmeros erros de tradução e portugês, uso de gírias em excesso, amassões, papel sem qualidade alguma… Sem falar que GRUPOS SCANLATORS AMADORES REALIZAM TRABALHO MELHOR QUE EDITORAS “PROFISSIONAIS!!
    Algo está errado aí e, com certeza, é por parte das editoras e empresas de impressão e distribuição de mangás.
    Uma pena. :/
    Como diria a propaganda: “Brasil, um país de (merda) todos”.

  30. Adorei a matéria.
    Comecei a comprar mangás com muita frequência em 2005, e parei no início deste ano (falta de dinheiro e tempo para dedicar). Minha 13º edição de DN desfolhou bonita (e olha que leio meus mangás com o maior cuidado), e até hoje está aqui guardada, com metade das folhas descoladas. Mas o mercado é assim, tomba muito antes de se ajustar. Se não precionarmos as editoras, as coisas avançam a passos curtos (ou, em alguns casos, simplesmente não avançam).
    Aproveito pra deixar elogios ao blog. A coisa é tratada com seriedade por aqui. Conforme fiquei mais velho se tornou difícil acompanhar os novos lançamentos (me limito a comprar alguns títulos da Funimation, baixar animes indicados e por aí vai). Mas vou me ligando no que rola atualmente por aqui.

  31. A enciclopédia do Death Note eu tenho… é uma pena q as páginas fiquem caindo, é um ótimo mangá! A Conrad tb foi mt decepcionante… acho q foi em 2005.. ou 2006 no máximo, ela lançou o mangá de Megaman NT Warrior (Rockman.EXE) e eu era viciada nessa série! Eu comprava tds os mangás q sairam, espero a 7ª edição e não lança! T_T a 6ª edição parou no maior suspese e to até hj querendo saber o q acontece… Na época eu vi em comunidades do orkut q nos EUA só lançaram até a edição 9.. talvez hj em dia já tenha mais coisa por lá… E a qualidade tb não era das melhores…. capa mole, +/- 100 páginas e com o uso a capa começava a descolar das páginas iniciais ou finais… Seria mt bom se alguma editora lançasse Megaman… mas hj em dia ninguém mais fala sobre essa série =/

  32. Concordo em grandes pontos com vcs mas na minha opiniao o q ficou faltando nesse erros foi o Blade, kra eu me desaponto sempre quano abro meu guardaroupa e vejo o blade incompleto, e meus death notes sem paginas(perdi 2 mangas por causa de sem paginas e nakele papel vagabundo, ainda bem q tenho um amigo tem dom pra trabalhos manuais ele colou meus death notes todos ficou mehlor q o original), kil dong foi outro grande fracassoda conrad, assim cm o sitado monster, santuary e o imortal one piece, outro grande erro na minha opiniao foi o trinity blood(publicado pela panimi), concordo q o manga ta parado no japao ,mas lançar um manga a cada 6/8 meses sem aviso previo e triste. Falando de pontos bons agora adoro as traduçoes da jbc principalmente os 2 q coleciono dela o hunter x hunter, q tem uma das melhores traduçoes q ja vi, apesar de estar parado a jbc n tem culpa do manga viver em hyatus, o outro manga q me orgulho e o hellsing, dele nada tenho a comentar qm colecionou sabe, e do death note tirando a problemas da paginas suicidas, o manga e perfeito.As traduçoes da panimi sao boas apesar de preferir as da jbc mas em trabalho de qualidade de papel, lançamentos e publico a panimi em minh opiniao é melhor mas em tradução a jbc leva a melhor(principalmente por conseguir passar ao leitor todo o conteudo sem precisar de glossario).Sobre o caso do “achismo” acho q as editores deveriam anunciar titulos e fazer enquentes para ver ql manga deveria publicar assim , precisariam parar/cancelar os mangas no meio do caminho.

    PS:Sobre o FMA eu discordo, acho q lançou tranquilamente aki no brasil, apesar da jbc te cometido dois grandes erros, primeiro lançar um dividido em dois volumes(comparado ao japao) e lançar cada manga em quinzenalmente, seria preferivel lançar um so por mes, e no caso do break q o manga deu aki no brasil foi pq demorou pra sair o manga no japao( os mangas n saem juntos com os caps semanais n els demoram um tempo para serem publicados por titulo ao contrario da jump semanal q lança varios caps por semana) e por isso parou aki tbm , mas dps voltou firme e forte n foi a toa q terminou um puco dps do brotherhood ter teminado no japao(me refiro ao manga BR.

  33. Afeee! FINALMENTE descobri porque nunca achei a continuação de Unordinary Life da Editora Savana. Realmente não há nada mais frustrante do que uma série incompleta, pelo menos pra mim. Depois de ‘Peach Girl’ e ‘Vagabond’ Ed. Luxo, ‘Unordinary Life’ é mais uma história pela metade na minha prateleira.

    ¬__¬”

  34. Otima materia! Amei, como todas as outras postagens desse site incrivel ^^
    Mas é isso mesmo, e eu realmente sinto muito por esses “erros do mercado nacional de mangas”, sendo algumas coisas tão bobas assim… Eu até a pouco tempo não comprava mangás justamente por causa disso, sabia que iria me arrepender de alguma forma. Mas mesmo assim ano passado comecei minha coleção com a NewPop, que eu julgava ser uma das melhores em material, mas logo no 1º mangá tinha erros bobos de digitação, genero e gramatica, e mesmo eu tendo o maior cuidado do mundo com meus mangás (serio ;-;) a pouco tempo ele descolou, não entendo! A JBC o material é muito ruim, e o que mais me irritou foram as censuras e a “suavização” dos dialogos de um mangá (como assim? eu pago e eles escolhem o que eu leio?), gostaria de comprar muitos titulos deles mas se for assim, prefiro não comprar, não vale a pena…Não me importaria de pagar um pouco mais caro pra ler meus mangás com um material justo e de qualidade.

    o/

  35. Peach Girl não tinha muitos fãs, mas tinha fãs muito fiéis e inclusive unidos, uma galera contratando advogado e tudo. Foi muita falta de profissionalismo, pois além da publicação em si é como você disse: tem que ter o marketing! Ficamos aqui então com a coleção mal ajambrada e incompleta. Nunca mais comprei mangá da Panini. E a Conrad terminou Fushigi mas colocou aquele papel podre nas últimas edições, olha… escolho a dedo minhas compras hoje em dia.

  36. Tenho algumas edições da primeira publicação do Dragon Ball lançados pela Conrad, e eu evito ficar abrindo eles justamente por esse problema da cola vagabunda que utilizavam na época. Abrir mais do que 75º é o mesmo que descolar as páginas do mangá. Só as tenho ainda por serem um material histórico para fãs de DBZ.

Deixe sua opinião