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Anikencast #002 – Animes que queremos ver mas nunca vemos!

Nesse segundo episódio do Anikencast, Diogo, Starro e Clara compartilham os animes que queremos ver mas nunca vemos! Saiba quem compra blu-rays importados sem nunca ter visto a série, quem é o pescador do Anikenkai, quem não consegue fazer sinopses e quem tem um fornecedor oficial de animes importados.

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Diário de Bordo Gunpla #003 – Escalas

Quando eu comecei a montar Gunpla, o que não faz tanto tempo, eu tive uma certa dificuldade em entender as inúmeras siglas que aparecem na hora de você escolher um modelo pra comprar. HG, HGUC, MG, PG, RG, SD, 1/100, 1/48, 1/60, etc. Elas representam tipos diferentes de modelos com base na escala e são o assunto desse post. Relaxem aí na cadeira e bora conhecer um pouquinho sobre as escalas de Gunpla.

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Quando eu comecei a montar Gunpla, o que não faz […]

Editorial: Uma nova fase para a minha vida animística/mangazeira

E cá estou eu de volta. O final do período foi puxado, tive que me ausentar do Anikenkai para subir o Himalaia e focar nos estudos, mas consegui, felizmente, terminar tudo sem maiores problemas. No entanto, nesse tempo ausente, eu pude dar uma maturada maior em algumas ideia e tomar algumas decisões que já estava querendo tomar tem tempo para a minha vida animística/mangazeira. Não é de hoje que eu venho observando umas mudanças no meu padrão de usufruir animes/mangás. Lembro que já em 2012 eu via aonde isso ia dar, com o post Relembrando Animes de um Passado Recente.  Na época escrevi que tava parando de ver tanto anime semanalmente, a cada nova temporada. Porém, isso não se tornou uma realidade como eu achava que se tornaria. Demorou dois anos, mas agora, em 2014, posso dizer que estou, de fato, entrando no que chamei lá de Fase de Produção Selecionada. Hora de parar de assistir animes semanalmente, temporada a temporada.

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E cá estou eu de volta. O final do período […]

Quando você aprende com o seu hobby

Ontem minha namorada comentou sobre a quantidade de alunos que a mãe dela, professora de espanhol, tem que estão ali aprendendo a língua só porque são fãs de Rebeldes (sim, aquela banda/programa de TV). Eles estão aprendendo seja para entender melhor o que eles falam ou só para se sentir, de alguma maneira, mais próximos de seus ídolos.

Em um paralelo, nesse exato momento estou estudando sobre o Período Edo no Japão e a todo momento, quando eu leio sobre um fato ou alguma figura histórica, não são raras associações com Samurai X ou outros animes/mangás de época. Isso me fez lembrar de mim criança, quando Samurai X ainda passava no Cartoon Network e eu era um pequeno viciado naquele que viria a ser meu anime favorito até hoje.

Naquela época, ainda com uma internet um tanto rústica, tentava procurar o maior número de conteúdos possíveis sobre história do Japão para poder entender as referências e os momentos históricos que se passavam naquela série que eu gostava tanto de ver. Eu não queria ser só um espectador. Queria me sentir como parte daquela história, nem que fosse fazendo pesquisas históricas e conhecendo um pouco mais daquele universo. Isso me motivou a estudar e estudar e estudar e estudar. Quantas horas eu “perdi” estudando sobre história do Japão, pegando pedacinhos em diversos sites e compondo o quebra-cabeça da história daquele país.

japanese

Lembro-me de ficar também irritado pelo fato de no currículo escolar não ter história oriental, nem a China nós estudávamos. Era só história européia e ocidental. Ad eternum. Era preciso que eu buscasse meus próprios estudos. E o que motivou isso? Um desenho animado! Caramba, se pensarmos em quem eu sou hoje e o que eu quero ser no futuro, aquele singelo desenho animado sobre um ex-retalhador do Bakumatsu tentando viver a vida afastado de seu passado após a reforma Meiji foi onde tudo começou.

Não pude deixar de filosofar de leve sobre a quantidade de gente que é impulsionada a estudar algo por causa de seus hobbies…

Quantos fãs de Gundam já se interessaram por engenharia?

Quantos fãs de figures não se interessaram por escultura ou artes plásticas?

Quantos fãs de cosplay já não se interessaram por moda?

Quantos fãs de mangá já não se dedicaram a desenho industrial… pintura…

Quantos fãs de O Laboratório de Dexter não se interessaram por física e química? (nostalgia)

E a lista segue e segue e segue…

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Seja aprendendo uma língua nova, se interessando por história, uma carreira profissional, etc, aprender coisas novas graças a um hobby é uma coisa muito boa e deveria ser incentivado. Quanta coisa existe para ser aprendida fora do currículo escolar pré-formatado! Aprender coisas por prazer é a melhor maneira de se aprender! Se você já pensou em aprender algo graças a um anime que você viu ou um mangá que leu, vá em frente! Acredite, estudar não é chato como fizeram parecer pra gente na época da escola.

Enfim, deixem nos comentários caso vocês já tenham aprendido alguma coisa graças a um anime/mangá! Gostaria de saber as histórias de vocês!

Ontem minha namorada comentou sobre a quantidade de alunos que […]

A Monotonicidade do Fandom Contemporâneo

De repente esse lugar parece tão animado…
Será porquê a Kasukabe está aqui?
… eu imagino se é assim que o Genshiken era…
até o ano passado…

Essa passagem é do último capítulo publicado de Genshiken, 78. Nela Hato se surpreende com a vivacidade do grupo ao ver os antigos membros reunidos. A surpresa vem da comparação com o atual grupo de membros que, de certa forma, se parecem demais, o que deixa as coisas um tanto monótona.

Eu terminei o capítulo e essa cena ficou na minha cabeça. Claro que pela nostalgia de ver o antigo grupo (quase) todo reunido, mas também por quanto essa situação se parece com o mundo real. Há tempos eu venho percebendo uma certa monotonicidade pairando pelo nosso fandom.

Não faz muito tempo atrás, os grupos de fãs eram formados pelo interesse comum em animes e mangás, não importando quais esses eram. Já bastava o cara gostar de animes e mangás pra acontecer uma conexão. Isso gerava grupos bem heterogênicos que trocavam ideias e discutiam sobre vários e vários assuntos. Tal qual era o primeiro grupo do Genshiken.

Lá tínhamos um otaku viciado em mechas, outro em cosplay, outro em jogos de luta e por aí vai. O grupo atual, no entanto, está junto pelo único e simples motivo de serem todas(os) fujoshis (vamos excluir o kuchiki da brincadeira). A principio essa homogeneidade de gostos seria algo positivo. Os membros poderiam ficar bem a vontade e discutir sobre seu hobby sem restrições ou sem outros assuntos “atrapalhando”.

Porém, o que acaba acontecendo e é percebido por Hato na passagem acima retratada é que essa homogeneidade acaba gerando uma monotonicidade nas interações do grupo. As pessoas pensam igual demais para terem uma discussão mais profunda sobre o assunto ou para saírem da zona de conforto e abrirem seus horizontes.

Voltando à realidade, podemos facilmente perceber isso em alguns círculos sociais no fandom. Inúmeras pessoas se fecham em seus próprios gostos e não aceitam opiniões contrárias ou diferentes das suas. Se juntam tendo em vista esse gosto comum e não aceitam outros.

Quando passamos a interagir não por sermos fãs de animes e mangás, mas por acharmos, por exemplo, que Naruto é o maior mangá já feito na história do mundo? E pior ainda, quando paramos de aceitar interações com pessoas que não acham isso? Uma coisa é você se identificar com alguém por causa de um gosto em comum, a outra é você excluir outra pessoa que não partilhe desse gosto em específico (mas compartilha de um gosto ainda maior que são os animes e mangás).

Isso, infelizmente, é uma das maiores falhas do nosso fandom. Nós substituímos a discussão pelo comodismo. Ficamos confortáveis com nosso status quo comum e fechamos nossa cabeça para coisas novas, para novas opiniões, etc. Dessa forma acabamos por anular uma característica que exaltamos tanto quando fazemos propaganda de nosso hobby, a pluralidade de assuntos abordados pelos animes e mangás.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre isso pois eu sou adepto de uma boa discussão e de conhecer e aprender coisas novas. Então não se acanhe para comentar.

De repente esse lugar parece tão animado… Será porquê a […]