Category Archives: Filmes

1º Anikenkai Movie Week – Uma semana recheada de longa-metragens!

O ano está quase acabando, mas ainda dá tempo de colocar mais um projeto meu para o Anikenkai em execução! Dou então início à 1ª ANIKENKAI MOVIE WEEK! Uma semana com análises de um filme por dia! No total, sete filmes serão assistidos, analisados e comentados aqui no Anikenkai! Por isso, fique ligado de segunda a domingo! Todo dia um filme novo! Ao final do post vocês encontrarão um calendário que irá sendo completo conforme os posts forem sendo publicados (gerar um pouquinho de suspense de “o que virá depois?”)!

Serão filmes animados e live-action! Dramas, comédias, fantasias, históricos… novos, antigos… todos terão um espaço aqui. A única regra é que serão três filmes live-action e quatro filmes animados (afinal, o blog tem como foco principal as animações japonesas).

A ideia é que o Anikenkai Movie Week seja um evento bimestral! Espero que vocês gostem, conheçam novos filmes, se interessem por eles, comentem e divulguem! A sua participação também é importantíssima!

Calendário:

19/12/2011 – Dança Comigo? (Shall we DANSU?, 1996) – live action
20/12/2011 – 5 centímetros por segundo (Byousoku 5 senchimeetoru, 2007) – anime
21/12/2011 – O Grande Mestre (Ip Man, 2008) – live action
22/12/2011 – Perfect Blue (Perfect Blue, 1997) – anime
26/12/2011 – Os Últimos Dias da Terra (Sekai Saigo no Hibi, 2011) – live action
26/12/2011 – Sword of the Stranger (Sutorenjia: Mukou Hadan, 2007) – anime
29/12/2011 – Galaxy Express 999 (Ginga Tetsudo 999, 1979) – anime

*obs: Como repararam,houve um pequeno atraso por causa do Natal.

Então aguardem pois hoje ainda já tem post!

O ano está quase acabando, mas ainda dá tempo de […]

Corações Sujos: O pós-Guerra na colônia japonesa do Brasil

Aqui no Anikenkai, o foco sempre foi a animação e os quadrinhos japoneses. Eu nunca falei de um filme (live action) por aqui. Decidi por quebrar então esse “costume” e comentar sobre um filme que vi no Festival do Rio desse ano e que creio ser interessante para todos que frequentam esse blog. Curiosamente não é um filme japonês. É um filme brasileiro que fala sobre japoneses. Uma produção 100% brasileira, falada quase que totalmente em japonês e com grande parte do seu elenco sendo japoneses ou de origem japonesa. Esse filme é Corações Sujos, dirigido por Vicente Amorim.

A Segunda Guerra Mundial acabou com a rendição do imperador japonês às forças Aliadas em 1945. A notícia rodou o mundo, mas na segunda maior colônia japonesa, o Brasil, muitos se recusaram a acreditar na derrota do Japão. O filme conta a história de uma pequena cidade no interior paulista, de maioria japonesa, que trabalhavam no cultivo de algodão. O líder local, o coronel Watanabe, recusa a ideia da rendição e está disposto a tomar medidas drásticas contra quem pensa o contrário. Ele recruta seu maior “soldado”, Takahashi, para um serviço ingrato: eliminar os traidores, os “corações sujos”.

Quando fui assistir a esse filme, estava com grande receio de que ele focasse demais em um conflito entre brasileiros e japoneses. É um filme brasileiro, afinal. Porém, para felicidade do espectador, esse conflito fica em segundo plano. O foco são realmente as disputas e lutas dentro da própria colônia japonesa. O diretor foi bem competente em contar essa parte da história que muitos não sabiam nem ter existido. Brasileiros ou japoneses. É uma parte da história da colônia japonesa no Brasil pouco explorada e que agora vem a tona.

O diretor teve ajuda de um ótimo elenco trazido diretamente do Japão e que se dispôs a pesquisar e a dar vida aos personagens. Atores que já participaram de grandes produções japonesas e hollywoodianas, como 20th Century Boys, O Último Samurai, Kill Bill, Sob o Olhar do Mar e A Partida. Temos também Eduardo Moscovis no papel do delegado local que se vê no meio de uma guerra em que tem pouco poder e a jovem atriz brasileira Celine Fukumoto, estreando em sua carreira com uma bela atuação no papel de Akemi, a filhinha de Takahashi.

A trilha sonora do filme também é um espetáculo a parte. Dá pra ver que deram uma atenção forte a ela para dar bem o clima do filme. Que apesar de ser um drama, também tem toques de thriller, onde a música é essencial para o ritmo. Excelente trabalho aqui.

É comum nós assistirmos filmes americanos que falam sobre outros povos, mas raras vezes temos peças do nosso próprio cinema tratando de algum aspecto histórico fora de nossa “tradição”. Ver um filme como Corações Sujos, tão bem feito, dá gosto e confiança que nosso cinema ainda tem muito o que crescer. Não fiquem com preconceito por ser cinema nacional. Assista confiante de que tem um bom filme para ser assistido.

Se você lê esse blog, provavelmente é fã de animes e mangás e, provavelmente, tem um certo interesse na cultura japonesa em geral. Esse é mais um motivo para você assistir a esse filme. Apesar de não se passar no Japão, é um filme sobre japoneses fora de seu território lutando por suas tradições e crenças, por mais cegas que elas possam os estar deixando. Um filme que mescla a história do Brasil com a história do Japão.

A estreia no circuito normal ainda não tem data certa, mas será no primeiro semestre de 2012. Fiquem atentos aos cinemas de sua região e podem ficar atentos ao meu twitter também pois certamente irei divulgar quando o filme for entrar em cartaz.

httpvh://www.youtube.com/watch?v=MkZ__ccbjho

Aqui no Anikenkai, o foco sempre foi a animação e […]

Yousei Florence – O "Fantasia" Japonês

Muitos de vocês provavelmente reconhecem a imagem acima. Ela é um quadro do longa de animação Fantasia, lançado pela Disney em 1940. Uma grande obra prima que misturava música clássica com excelentes clipes de animação que representavam o imaginário caótico e fantástico das crianças.

Do outro lado do mundo, no Japão, as animações ainda estavam engatinhando. Só viriam a ganhar força na década de 60, graças a Osamu Tezuka, e só se popularizariam mesmo nos anos 80.

E foi na década de 80, mais precisamente em 1985, que foi lançado no Japão o longa animado Yousei Florence, produzido pelo estúdio Sanrio e dirigido por Masami Hata. Recheado de referências ao clássico da Disney, Yousei Florence teve um certo destaque no mundo da animação, mas hoje em dia parece ser desconhecido pela maioria dos fãs de animes e animação em geral.

Michael estuda em uma importante escola de música, mas seu verdadeiro hobby é a jardinagem. Ele adora cuidar das plantas e tocar seu oboé para que elas “escutem”. Porém, por causa de sua dedicação às flores, Michael acaba muitas vezes se atrasando para os ensaios e aulas, o que deixa seus professores descontentes. Depois de ser duramente criticado, Michael corre da escola de música e no refúgio de suas plantas, conhece Florence, uma fada das flores. Ela então o leva para o mundo das flores onde ele vê como sua música é importante tanto para as plantas quanto para os outros.

A história de Yousei Florence é extremamente simplista e inocente. Porém esse seu lirismo serve de palco para um belo espetáculo de animação. Assim como seu “primo” americano, o anime explora a a fantasia infantil de maneira primorosa, algumas vezes desconexa e surreal. Poucos animes conseguem transportar esse sentimento infantil como Yousei Florence, talvez algumas obras do Ghibli.

Porém, a história está longe de ser o ponto forte de Yousei Florence. Esse fica a cargo da maravilhosa trilha de clássicos, tocados pela Orquestra Filarmônica de Tóquio, e, pela extremamente bem trabalhada, animação. Cada quadro do longa foi feito a mão pelos artistas encarregados. Apesar da simplicidade no design dos personagens, é incrível o que foi feito. As peças mais surrealistas são um espetáculo a parte, com uma fluidez incrível e que pouco se vê nos dias de hoje.

Sejam vocês fãs de música clássica ou não, de animes ou de animação, Yousei Florence é um filme recomendado. O senso de “magia”, “fantasia” e “inocência” o faz ser aproveitado por um público de todas as idades. Não vá esperando nenhuma história complexa, mas sim um espetáculo visual em harmonia com uma excelente trilha muito bem executada.

Assista abaixo um trecho do filme e não deixe de comentar.

httpv://www.youtube.com/watch?v=3rQTxO0q60I

Muitos de vocês provavelmente reconhecem a imagem acima. Ela é […]

LIVE ACTION de Samurai X CONFIRMADO!

Olá, meu leitores. Desculpem o hiato entre posts, mas é que esse final de mês tem sido puxado e estou preparando o maior post da história do Anikenkai para postar aqui. Mas quebrei esse hiato para postar essa notícia que muito me agrada.

Deu no ANN ontem que o boato de um filme LIVE ACTION de Samurai X se confirmou. O ator Takeru Satoh será o responsável por interpretar Kenshin Himura na telona. Uma responsabilidade e tanto.

Não tivemos nenhum grande detalhe revelado além do ator principal (que já fazia parte do boato), mas sabe-se que o filme chega aos cinemas em algum momento de 2012 e que está sendo produzido pela Warner Bros Japan.

Pessoalmente, estou interessado por essa adaptação, principalmente para ver como vão ficar os personagens secundários e que história irão adaptar, ou se até irão criar uma história nova para o personagem. Samurai X é meu anime preferido de todos os tempos então podem ter certeza que ficarei de olho em cada noticiazinha que vazar.

E para os descrentes que ainda não acreditam isso ser verdade. Vejam o que o editor-chefe da Shonen Jump disse no twitter:

Olá, meu leitores. Desculpem o hiato entre posts, mas é […]

18/12… também conhecido como “O Desaparecimento de Haruhi Suzumiya”

Não, queridos leitores, esse (ainda) não é o post de Feliz Natal, mesmo o filme em questão tendo sido um belo presente do Papai Noel para nós, fãs ocidentais, que estamos ansiosos para conferir o novo capítulo da história de Haruhi Suzumiya.

Vale lembrar que se você não conhece o anime Suzumiya Haruhi no Yuutsu, procure em algum lugar e assista. Para mais infos sobre a série, recomendo o post do Gyabbo. Durante o post eu tentarei evitar ao máximo revelar detalhes da história do filme, mas se você não quiser spoilers, recomendo que volte a ler esse post após assistir ao filme.

Pois bem… Haruhi decide que quer fazer um evento de Natal para o SOS Dan e é claro que isso envolve todos os membros. No dia 17 de Dezembro começam os preparativos e a decoração da sala do clube.  Um dia comum para os personagens. No dia 18, Kyon acorda para mais um dia de tarefas, mas ao chegar na escola o clima está um tanto quanto mudado. Pessoas gripadas do nada, alunos que haviam sumido retornam, e o pior de tudo, ninguém conhece ou ouviu falar de Haruhi Suzumiya. Cabe a Kyon entender o que está acontecendo e tentar fazer as coisas voltarem ao que eram.

Essa história adaptada com extrema fidelidade dos livros de Suzumiya Haruhi nos faz mergulhar num clima de tensão constante narrado primordialmente pelos pensamentos de Kyon no decorrer da aventura em busca de uma solução para re-estabelecer o mundo como ele conhecia.

Logo no começo do filme já podemos ter a ideia de quão interessante a história ficaria. Kyon vivia reclamando do seu dia a dia “submisso” às vontades de Haruhi. Logo, um mundo sem ela seria o que ele sempre quis. Mas essa não é a verdade. Mesmo reclamando, muitas vezes com razão, Kyon gostava da imprevisibilidade da vida nada normal que levava junto dos membros do SOS Dan. Para uma pessoa que se mete nas mais diversas situações com viajantes do tempo, paranormais, extraterrestres e uma menina que é uma espécie de entidade com poderes para alterar a estrutura do universo, um dia de vida normal é puro tédio. O personagem coloca isso desde o começo na cabeça e já declara sua motivação para ir atrás dos seus colegas de clube em busca de respostas.

Mikuru, Yuki, Koizumi e Haruhi, os outros membros do SOS Dan, são outros que merecem uma boa análise. Nesse filme eles não conhecem Kyon, ou pelo menos não da maneira como conheciam antes do mundo ser alterado. Suas personalidades por outro lado se parecem bem com os seus “originais”. Começando por Mikuru que é a mesma personagem tímida e desajeitada de antes, só que agora sem ser uma viajante do tempo; Koizumi continua sendo uma pessoa bem inteligente e um tanto afeminado, mas nada de paranormalidade; a própria Haruhi tem a mesma personalidade impulsiva e excêntrica. A única que parece ter sofrido alguma alteração foi a Yuki que apesar de ainda ser tímida, calada e misteriosa, ganhou emoções, algo que sua “original” não desfrutava.

Se os personagens por si só já não motivassem interesse, ainda temos um excelente trabalho dos dubladores que dão vida a eles. Com destaque claro para Tomokazu Sugita, a voz de Kyon. Esse conseguiu dar a profundidade necessária aos sentimentos do personagem no decorrer do filme. Muitos dizem que o Kyon tem uma personalidade genérica e desinteressante se comparado aos outros membros do cast principal, mas ao ver esse filme o personagem se sobressai e muito. Excelente trabalho.

No decorrer da história Kyon acaba reunindo os membros novamente na sala do clube de literatura (já que o SOS Dan não existe no mundo modificado) e terminam descobrindo uma maneira de fazer tudo voltar ao normal. É nesse momento que o filme toma um ritmo mais rápido e que os eventos trazem a memória diversos momentos da séries animada, o que torna indispensável que o espectador tenha assistido à mesma antes do filme. Se estiver assistindo sem ter conhecimento prévio dos acontecimentos mencionados, poderá encarar tudo aquilo como roteirismo, mas é algo que foi trabalhado desde o primeiro episódio da série.

E falando de roteiro, eu fiquei impressionado com o mesmo e com o trabalho da direção. Mesmo com quase três horas de duração, o filme não cansa. O ritmo e o encadeamento de eventos está na medida certa e a maneira como a história é contada é de deixar muito diretor de live action intrigado.

Ao final do filme quando Kyon está indo para a sala do SOS Dan para participar da ceia de Natal da Haruhi, ele dá um discurso muito interessante que é o ponto final na ideia de que Kyon era inferior aos outros membros do clube. Desde o começo sabemos que ele é especial para a Haruhi e que é insubstituível. Agora nós temos uma clara ideia disso. Ele é só o responsável por manter o mundo da maneira que ele é. Não só por ele ter feito o que fez no filme, mas porque ele tem uma arma secreta que pode desencadear os poderes da Haruhi a qualquer momento.

Uma história interessante e bem contada como essa não poderia ser mostrada de maneira descuidada. A KyoAni faz um trabalho incrível na animação com cenários detalhadíssimos e movimentação fluida. Por essas e outras que é extremamente recomendável assistir a esse filme em alta-definição. Preferencialmente com qualidade de blu-ray em 1080p.

Sem dúvida nenhuma “O Desaparecimento de Haruhi Suzumiya” (Suzumiya Haruhi no Shoushitsu, 2010) é um filme incrível e altamente recomendado para todos os fãs de animação e principalmente para os fãs da série animada. É bom Summer Wars se preocupar porque o posto de filme animado do ano pode não ser tão fácil assim de manter.

Não, queridos leitores, esse (ainda) não é o post de […]

Summer Wars – A Perfeita União Entre o Antigo e o Novo

O primeiro filme de Mamoru Hosuda que eu assisti foi “Digimon: O Filme” por volta de 2001-2002. Lembro como adorei aquele filme e até hoje mantenho ele em DVD na minha coleção. O filme tinha tudo que uma criança poderia querer: muita ação, uma história inspiradora e um visual impressionante.  Hoje, oito anos depois, pego o mais recente filme do diretor para ver: Summer Wars.

Kenji Koiso é um menino de 17 anos que acaba indo passar as férias de verão na casa da família de Natsuki Shinohara, uma das garotas mais bonitas da escola e um ano mais velha que Kenji. Durante uma noite, o menino recebe um e-mail estranho cheio de números. Após decifrar o código, o envia de volta. Na manhã seguinte descobre que acabou ajudando um hacker a invadir os servidores de  “OZ”, um mundo virtual que se tornou extremamente popular no mundo e que é usado até por grandes corporações e pelo governo. Kenji acaba sendo acusado pelo crime e cabe a ele e à família de Natsuki se unirem para tentarem acabar com a ameça que está afetando o mundo real.

Essa sinopse que eu escrevi acima pode dar a idéia que Summer Wars nada mais é do que uma releitura do filme de Digimon, mas é muito mais que isso.

O diretor nos apresenta a personagens muito bem construídos e que participam de uma história que é ao mesmo tempo simples e grandiosa. Temos um filme com romance, ação, comédia e valores familiares misturados na medida certa. Para acompanhar o excelente roteiro, o estúdio Mad House fez um excelente trabalho na animação. O minucioso cuidado com os cenários nos deixa muito a vontade com as constantes mudanças de ambiente entre a casa no interior do Japão e o mundo virtual de “OZ”. O excelente character design dá vida e carisma aos excelentes personagens criados por Mamoru.

Porém, o que gostaria de destacar sobre esse filme, é como ele misturou com excelência coisas do passado com o presente e futuro. Para começar, o anime se passa na casa da família Shinohara, uma típica e gigantesca mansão feudal no meio das montanhas. Muito diferente do que estamos acostumados a ver em histórias que se passam no Japão moderno. Também nos é mostrado uma família unida que gosta de estar junta e tem orgulho de suas tradições e de seus antepassados. Mais uma vez um cenário pouco comum na agitada vida moderna da sociedade japonesa onde pais dormem nos trabalhos onde se mata para poder dar uma vida decente para sua família. Outro fator é a união de diferentes gerações. Adultos e crianças lutando juntos em igualdade por um bem maior.

Se isso já não fosse o bastante, a presença do Hanafuda, típico jogo de cartas japonês, exercendo um papel importante na história tanto no mundo real como no virtual veio para selar essa perfeita união entre o antigo e o novo. Em Summer Wars nós vemos que apesar de tudo ainda há lugar para valores tradicionais como união familiar, amor pelo próximo e espírito de luta.

Summer Wars é mais um excelente trabalho do diretor Mamoru Hosuda e é feito para agradar dos mais novos aos mais velhos, no melhor sentido que isso possa ter. Enquanto as crianças viajarão no mundo criado por ele e suas excelentes cenas de batalha, os mais velhos irão perceber a profundidade dos personagens e suas relações. Com certeza este figura entre a lista dos melhores filmes de animação que eu já vi e, se tiverem a oportunidade de assisti-lo, não deixem passar e poderão conferir por vocês mesmos a qualidade desse filme.


O primeiro filme de Mamoru Hosuda que eu assisti foi […]