Agora que acabou, vamos falar de Kill la Kill

Ok, como já está virando rotina no Anikenkai, eu falo mal (ou bem) no meio e depois admito que queimei a língua. E aqui vocês vão me ver fazer isso de novo. Kill la Kill.

No meu último post sobre a série eu critiquei o excesso de fanservice e a ausência de uma história coerente. Isso no fim da primeira fase, quando chega o décimo terceiro episódio, onde a história enfim aparece… E é ainda mais ridículo do que parecia.

Mas no final, tudo funcionou. Roupas que são vilãs e por isso precisamos ficar pelados? Famílias do nada e reviravoltas absurdas? Vilão virando herói, herói virando vilão… Os doze episódios finais são tão absurdos e sem noção que faz você esquecer que está vendo um anime onde ocorre uma guerra entre pessoas e roupas alienígenas do mal. Até a abertura ficou com uma música legal demais pra simbolizar que agora era tudo novo, parceiro!

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Sem contar que quando a história começa a se mover, os personagens também se alteram com ela. Os quatro generais de buchas de canhão passaram a ser OS QUATRO GENERAIS, PORRA (especialmente o Gamagori. Até torci pra ele ficar com a Mako só pra ver o cara sendo feliz alguma vez na vida. 20 e tantos anos no segundo grau é fogo, amigo.), a Satsuki de uma vilã que só vinha com o mesmo papo todo capítulo vira uma garota disposta a fazer tudo pelos seus objetivos e a Ryuko cresce muito também(menos na altura) , até porque ela e a Mako ganham uma senhora bagagem nesse meio tempo. E o que é a família da Mako, meu Deus. O que é a NUDIST BEACH? Até agora não sei, mas sei que quero entrar nessa organização pra ontem.

Com um grupo desses, é fácil emplacar qualquer coisa, mas a ação, que já era legal desde o começo fica em uma escala global e extremamente grandiosa. Os episódios finais são daquelas coisas que você fica até socando o ar pensando “É isso aí, detona!”. Quase saí pelado no fim pra comemorar o quanto esse anime ficou bom, mas conseguiram me fazer mudar de idéia quando eu estava na portaria.

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Kill la Kill pra mim foi um anime cujo começo foi bem fraco e eu ainda acho isso. Não curti muito aqueles episódios que se centravam só na Satsuki querendo fazer qualquer coisa enquanto a Ryuko queria vingar o pai dela contra qualquer um, mas agora já acho que eles foram muito importantes pra situar os personagens, criar as ligações entre eles e nos dar a segunda metade onde a história realmente acontece.

Adorei e espero que tenha mais, afinal de contas, um kill la kill 2 nunca é demais.

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Sobre Fred

I'm a very twisted person. Gosto de animes e mangás por boa parte da minha vida e comentar sobre isso é sempre um prazer... Desde que eu tenha algo útil pra falar. Afinal, Dirac já dizia: "Eu não começo uma frase sem saber como ela vai terminar". Sou também um quimicuzinho que sabe falar bobagem o suficiente pra parecer inteligente.

Ok, como já está virando rotina no Anikenkai, eu falo […]

2 thoughts on “Agora que acabou, vamos falar de Kill la Kill”

  1. Nonsense sempre pode ter mais! Kill La MotherFuck Kill 2, seria muito foda!

    E é maneiro como apesar de toda a loucura, essa batalha das roupas vilãs e todo o discurso da mãe da Satsuki em volta delas, tem todo um significado real por trás, que dá para interpretar de várias formas, é realmente foda.

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