Primeiras Impressões: Photo Kano

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E chegamos ao anime que eu assiti com o maior pé atrás da história, Photo Kano. Antes que vocês me perguntem porque eu assisti a essa série afinal de contas, eu digo que a resposta está no Guia da Temporada onde disse:

“Assim como o Fábio Sakuda (XIL) ficou interessado em Photo Kano por causa de uma certa catarse, eu me interessei por causa desse comentário dele”.

E é exatamente por isso que eu me submeti a assisti-lo. E se valeu a pena? Não, nem um pouco… mas vamos comentar melhor…

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O episódio começou e nós ficamos sabendo da situação do nosso protagonista, o típico estudante médio que não teve nada muito empolgante em sua vida… até ele ganhar uma câmera DSLR, uma câmera profissional digital. Seu pai havia comprado uma nova e deu a velha para o filho. A partir daquele momento, um monte de meninas do colegio resolve pedir para ele tirar foto delas, incluindo sua irmã, sua amiga de infância e super-popular na escola, a amiga da irmã e até uma extrovertida amiga do clube de softball.

Ouviram alguém gritar: “GENÉRICO!”? Eu ouvi.

Photo Kano segue sem tirar nem por a cartilha dos dating sim. O protagonista, cercado de um monte de meninas estereotipadas e clichês… um harém, como nós já bem conhecemos se assistimos animes há algum tempo. Eu não consegui resistir e quando apareceu a professora peituda na bicicleta eu caí na gargalhada de tanta cretinice.

Mas teve uma coisa que eu achei legal. O protagonista, acaba sendo alvo do clube de fotografia da escola, que tem como atividade principal, capturar a beleza feminina… se é que vocês me entendem.

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No clube, cada um tem uma habilidade mais marcante na arte de fotografar meninas. E sim, se você já percebeu, o nosso protagonista tira vantagem da situação de harém em que se encontra… ele opta por viver sua vida se aproveitando da situação em que se formou ao seu redor. Uma situação em que eu acredito, muitos fotógrafos amadores adolescentes já aproveitaram! Essa pitada de “realismo” foi o único ponto interessante do anime.

Mas não, não sustenta uma série inteira. Eles tentam colocar um dramazinho no final, mas o espectador nem se importa com aquilo, já que o foco claro da série é o fanservice. A animação porca, abaixo da média e o design um tanto sem graça dos personagens e dos cenários, faz com que a série não seja mesmo atrativa. O único momento em que se vê alguma qualidade, são nas fotos… mas aí são ilustrações estáticas… e acreditem, tem muita coisa estática nessa série.

Uma série fraca, genérica, que tem um plot meio abandonado e que nem no fanservice agrada tando, já que não é bem animado. Se vale a pena assistir? Claro que não.

Outras opiniões:

>> Video Quest

Confira o resto das ‘Primeiras Impressões’ da Temporada de Primavera no ÍNDICE.

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Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

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2 thoughts on “Primeiras Impressões: Photo Kano”

  1. Realmente é complicado ter interesse em continuar assistir Photo Kano se toda a personalidade do protagonista é jogada no lixo. Ele era um cara mais para o lado da arte nos primeiros minutos e do nada aceita entrar num clube que só vai abusar do fan-service.

    Se tivesse doses mais leves de ecchi como foi o Mushibugyo, daria para levar em conta, mas aqui é abusivo. Mas torço para uma virada de plot.

    1. O problema não é a dose de ecchi, é o foco. Photo Kano é um anime focado em ecchi que quer ter alguma história. Mishibugyou é um anime focado numa história que tem ecchi também. Essa é a diferença. O que faz o anime andar é o ecchi nesse caso, por isso tende a ser uma bosta, vide que nem uma qualidade técnica boa ele tem.

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