Anikencast #009 – Misoginia em Bakuman

Olá, queridos ouvintes! Cá estamos com mais um Anikencast!

Nesse programa, DidCart e Starro reuniram Fábio Sakuda (Ação Magazine), Darko (JCast) e Dri SweetPepper para uma mesa redonda sobre misoginia em Bakuman. O mangá, ao mesmo tempo que muito aclamado, recebe várias críticas por como suas personagens femininas são tratadas e retratadas.A misoginia está realmente presente na obra? Será um problema pessoal do autor? Isso condena a qualidade do mangá? Essas e outras várias questões são colocadas na mesa para a discussão.

Não deixem de comentar mandando e-mails para [email protected], dando reply no meu twitter ou comentando aqui no post! O assunto PEDE sua opinião!

Índice:

00:00:00 – 00:02:50 -> Introdução

00:02:50 – 00:15:20 -> Comentários sobre o cast passado e sobre a nova temporada de animes

00:15:20 – 00:58:25 -> Mesa redonda “Misoginia em Bakuman”

00:58:25 – 01:10:11 -> Considerações finais e despedidas

Escutem o podcast:

Duração: 70min

Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

Você pode me achar no twitter em @didcart.

Olá, queridos ouvintes! Cá estamos com mais um Anikencast! Nesse […]

24 thoughts on “Anikencast #009 – Misoginia em Bakuman”

  1. Saudações

    Tratar de um tema como a misoginia não é tarefa das mais simples. Mas esta edição do Anikencast propôs o desafio, e pode-se dizer que saiu vitorioso do mesmo.

    Nunca li Bakuman. Mas pelo tanto que tenho lido sobre a obra, parece que a mesma guarda alguns interessantes mistérios consigo.

    Acredito que o tema foi discutido harmoniosamente. Só gostaria que a sociedade num todo o fizesse de igual maneira…

    Até mais!

  2. Pingback: JCast #153 | JCast
  3. Muito legal mesmo o podcast, com vários pontos de vista diferentes.

    Eu não li Bakuman e depois de ouvir ainda me interesso menos… Na verdade, achei a maneira com a qual o autor trata as mulheres em Death Note bastante humilhante, e isso já foi suficiente para eu não me interessar pela obra em questão. Não duvido que ela seja realmente boa em outros aspectos (assim como DN também é), mas esse é um tema que acaba me afastando.
    E é de fato um tema bastante polêmico, uma pena que essa polêmica não parece levantar na obra espaço para discussão sobre isso… Mas muito legal quando os leitores mais maduros se propõem a discutir. Parabéns pelo ótimo podcast!

  4. Cara pelo comentário acima, vou ouvir esse podcast. Concordo em grande parte, volto mais tarde para comentar após ouvi – lo com calma

  5. CARA NAO SO EM BAKUMAN MAS EM MUITOS OUTROS ACHO OP MUITO PIOR VC NAO VC NEM MESMO UMA MULHER A NAMI SO TA LA PARA SER SALVA A ROBIN CARA VALA SERIO QUANDO ELA APARECEU EU PENSEI CARA ELA E FODA E DEPOIS SO LIXO PELO MENOS EM BAKUMAN ELAS TEM SERVENTIA SONHOS TEM UMA MULHERES QUE TEM DESEJOS EM OP OU DB ELAS SO NAO ESTAO LA ELAS PODEM SER ALGO? NAO ELA S SAO FRACAS INUTEIS PREFIRO CLAYMORES LA TODAS AS MULHERES SAO FODA CARA EU GOSTO DE PERSONAGENS QUE TEM DESEJOS SONHOS EM OP DBZ MULHERES SAO SO PRA OS CARA TEREM FILHOS (EM DBZ) OU TODOS NO MUNDO QUE SAO FODA SAO HOMENS MULHERES SAO SEI LA LIXO QUENAO FAZEM NADA A NAO SEREM SEREM SALVAS (OP) FALA SERIO
    PELO AMOR DE DEUS NARUTO SIM MULHERES E HOMENS SAO IGUAIS TEM SONHOS IGUAIS CARA FALEM MAU DE OUTROS ANIMES MANGAS TAMBEM CARA
    PELO AMOR DE DEUS A TENHA DO BAKUMAN TRATA AS MULHERES MELHOR QUE OP SIM EU ACHO BAKUMAN TRATA A MULHERES MAU SIM MAIS TRATA MELHOR DO QUE OUTROS MANGAS ISSO NAO TENHA DUVIDAS E AS MULHRES NAO TEM QUE SER GOSTOSA E SO EU GOSTO DE MULHERES INTELIGENTES SIM TEM MUITAS GOSTOSAS MAIS EU SOU MAIS A INTELIGENTE NAO DESFAZENDO DAQS GOSTOSAS EU GOSTO DE MULHERES LOIRAS AGORA TEM QUE VER A MULHERER COMO PESSOA NAO COMO OBJETO

  6. Como assim ninguem sabe quem é o Ohba?

    Olha eu nem sei se é pq eu sou homem mais eu ñ vejo isso como um defeito em Bakuman, na minha opinião o mangá tenta retratar o maximo a sociedade japonesa.

  7. (como eu queria ter participado dessa discussão…)

    Sendo direto: acho que realmente a questão que o Takagi discutia com Mashiro no terraço no primeiro volume era a respeito de Inteligência Emocional, o que é diferente de Quociente Intelectual. No caso, Iwase seria um caso de alto quociente intelectual e baixíssimo I. E. – e o retorno dela no famigerado “arco do romance” e posteriormente são justamente uma mostra clara disso. Iwase pode ser uma mulher bonita – e ficar mais bonita ainda com o tempo – mas a atitude dela mostra que nenhum sujeito em seu juízo perfeito iria querer ficar ao lado dela, na boa.

    Mas acho que é por aí: o machismo é menos do Ohba do que da sociedade – só que Ohba o encampa. E acho que isso não é o importante na história.

  8. Desculpa, eu participei do podcast e não consegui ouvir ele até o fim! Pensei comigo mesmo “de novo não” e desliguei.
    Sinceramente? Como eu te falei, Diogo, eu acho esse tipo de discussão tão importante quanto a da discussão da cueca do Superman.

    Como eu disse no fim: quem quer ler, leia. Quem se sente ofendido, não leia. É um material muito bom, eu indico, e digo, é um clássico nascendo aos nossos olhos. Mas é um material direcionado, sim, escrito por um cara antiquado, sim, com idéias que você pode – PODE sim – concordar ou discordar, e ainda assim tirar uma boa leitura, desde que considere que o mundo é um lugar onde vivem muitas pessoas, que pensam diferente, e não são más, ou têm más intenções.

    Como fui interrompido, deixo aqui a minha lógica em Evangelion. O anime foi acusado de incentivar o suicidio e considerado a causa de alguns crimes no Japão. Assim como o RPG aqui, e Matrix em Columbine. Você acredita que é culpado o anime ou o criminoso?

    Eu acho que esses materiais sofrem é da sociedade. Evangelion fala de um mundo desesperançoso porque foi escrito por um japonês, que vive no país com o maior índice de suícidio. Bakuman é escrito por um cara que viveu na sociedade machista japonesa, na sociedade que sempre lhe julga, que lhe dá notas, te coloca em rankings, te cobra metas. Só quem já viveu lá sabe.

  9. O “Anikencast #009 – Misoginia em Bakuman” foi muito bom! Adorei a participação dos convidados, principalmente da Dri e do Darko (JCast).

    Enfim, em Bakuman a misoginia é mostrada como algo normal, e não é! Os autores da obra deveriam repensar em seus conceitos preconceituosos e antiquados. Esse tipo de pensamento é humilhante, a mulher é tratada como um objeto. Ser gostosa e retardada já garante o seu futuro como enfeite da casa de seu macho. Será que homens que pensam e divulgam idéias de misoginia / machismo não se sentem ameaçados por essas mulheres que querem pensar?

    Olhem como a ofensa fica clara no rápido exercício de substituição de palavras: “Os BRANCOS têm sonhos que os NEGROS não podem entender.” Isso não soa preconceituoso?

    Bem, são conceitos que já deveriam não existir. No mais, deixando de lado a idéia de misoginia, a história de Bakuman é boa. Mas, como a Dri comentou, se o leitor ou leitora se sentem incomodad@s com idéias tão baixas, parem de ler. Caso isso não lhe afete, continue.

  10. Não ouvi ainda, mas deixo aqui minha opinião de antemão para contribuir com a discussão:

    Eu acho que cabe sim a discussão uma vez que é algo que acontece, mas meu ponto de vista é que simplesmente há gêneros que não comportam, ou não interessa ter um maior desenvolvimento de personagens femininas além do típico “Damsel in Distress”.

    Da mesma forma, não me sinto ofendido quando vejo personagens femininas que são praticamente garotos de ombros largos e levemente afeminados (como acontece muito em shoujo mangá) ou personagens masculinos que são completamente assexuados e sem ter de fato características masculinas (e nem estou me referindo a homossexualidade dos personagens, mas sim a maneira com que são construídos, mas aí entra também um fator cultural).

    E, naturalmente, por masculino ou feminino não me refiro aos estereótipos clássicos de ambos os gêneros.

    Então acho que realmente é algo agravado pelo tipo do gênero. Em Shonen, por exemplo, personagens femininas quase que invariavelmente serão submissas a personagens masculinos, hierarquicamente, ou mesmo mais “fracas” em “nível de poder”, embora existam inúmeras excessões.

    E aí, existe ainda um outro fator que é a capacidade ou boa vontade do autor(a) de construir bem uma personagem do sexo oposto.

    As coisas deveriam mudar? Eu particularmente acho que sim. Não gosto de ver personagens femininas sendo representadas como donzelas indefesas, ou garotas estúpidas, mas tento entender que, nem sempre isso será relevante para o foco da série, ou para o público alvo. (E o mesmo vale para os personagens masculinos de muitos shoujos e joseis)

  11. Tentarei ser breve desta vez! Ótimo podcast, este assunto é bem delicado e como o Diogo e o Starro não cheguei a parar para pensar no assunto ao ler o mangá pela primeira vez, somente tempos depois cheguei a verificar isto. Concordo que há autores bem piores neste quesito, mas o Ohba tmbám pisa bastante na bola. Mais uma vez, ótimo podcast… gostaria de um dia ter algum de vocês participando lá do Yopinando Shinbun também.

    Como dica para um cast futuro seria interessante algum tentando discutir a visão política que alguns mangakas gostam de abordar em suas obras… Gundam, Sanctuary, MPD Psycho são apenas algumas obras, dentre muitas outras, que tem forte apelo pro lado político. O própio 20th Century Boys também tem um pouco disto.

    Até mais! E deem uma chance ao episódio 2 de C³, a história muda razoavelmente para uma nova perspectiva.

    PS.: Pelos mesmos motivos do Starro não curtir o primeiro episódio de Hunter x Hunter

  12. O comentário sobre o jeito que o Nasu escreve foi baseado no anime de Fate e Tsukihime ou baseado nos novels ou adaptações?

    Porque se for baseado nas animações realmente é uma zona por tentar, compilar 3 histórias paralelas em uma só, que são arcos representando o crescimento do Shirou (criança, adolescente e adulto).

  13. Sobre Bakuman me responderam muita coisa como.
    Será que ele vai escrever de novo algum personagem feminino que vai me irritar por causa das atitudes dela (Misa cof cof e qualquer outra mulher usável em Death Note), a resposta foi sim.

    Vou ler para ver se realmente isso vai me irritar muito, tudo bem que quando foi em Death Note era só ignorar a imbecil, mas acho que em Bakuman é mais fácil relevar.

  14. Agora depois de ouvir até mudei de opinião.

    A misogenia é presente e aparentemente ressaltada, embora eu não tivesse dado atenção antes.

    Não me atinge à ponto de eu parar de acompanhar a obra, já que pra mim particularmente há mais pontos positivos que negativos, mas é de fato uma pena que haja tal representação da figura feminina nas obras deste autor em particular.

  15. Ótimo cast. Apesar de acreditar que certos pontos foram exagerados, mas acabei mandando minah visão do pod. Apesar de eu ter me exaltado em certos pontos porque estava tentando dar o meu ponto de vista. Espero qe apreciem o meu ponto de vista.

  16. Oba, Anikenkest! =3 Vou dar pitaco aqui também.

    Cara, eu acho que realmente personagens femininas podem ser uma limitação do Ohba como roteirista. Pode ser a bagagem da vida dele, da sociedade japonesa, da suspeita da idade mais avançada dele (que é algo bem explicativo). Parece que ele foi criado assim, e eu não nego que seja misógino, mas não consigo condenar ele por isso, já que é o mundo que ele viveu.

    Não sei se algum editor já chegou a dizer ‘cara, suas personagens mulheres são uma porcaria’. Não sei se ele já chegou a prestar atenção nisso. Eu escrevo também, e acho sinceramente que não é ‘de propósito’. Comecei a reparar que nas minhas histórias também só tem mulher, os personagens masculinos são bem fracos. Não é como se eu odiasse os homens ou na vida real considere eles menores, eu simplesmente ‘saio escrevendo’ e sai assim. Aliás, vou começar a prestar atenção nisso. ;D

    E a famosa análise do Takagi sobre a inteligência é EXTREMAMENTE japonesa TRADICIONAL, da sociedade em que o Ohba vive/se criou, mesmo. É indignante sim, mas é o mundo em que eles vivem. Como falaram, é um reflexo antiquado. O máximo que pensei foi ‘nossa, que antiquado’.

    E a famosa frase do ‘homens tem sonhos que as mulheres não entendem’, ok. É TENSO. Mas quem disse isso foi um ‘salaryman de meia idade japonês’, o pai do Mashiro. Não me soou estranho demais por conta do personagem que disse isso, sabe como? Estranhíssimo seria se ele falasse o contrário…

    Engraçado que ninguém falou até agora em nenhum lugar do diálogo que eu considero O MAIS MISÓGINO E TENSO DO MANGÁ TODO – acho até que ganha do discurso do Takagi, sério.

    Takagi: ‘Eu também não quero escrever sobre sexo, estupro, gravidez, aborto. São uns temas péssimos’.

    Mashiro: ‘Isso parece mais tema para mangá shojo para menininhas ou romances estúpidos’

    Aborto e estupro, tema pra menininha? Vcs são idiotas? XD Por um lado isso é estúpido, mas por outro, os moleques de 14, 15 anos que lerem vão concordar totalmente.

    Mas sei lá, eu leio e ignoro mesmo… Eu quero ver os meninos virando quadrinistas, a redação da Jump, os desenhistas, é sobre isso que é Bakuman, não sobre os romances laterais abobalhados =P. Eu já leio shonens partindo do princípio que as partes dos romances vão ser estúpidas. Li Death Note inteiro e também nunca pensei nisso. (Fora que, Death Note é sobre um assassino, o menor problema é o Raito ser machista =P)

    Mas acho que só de existir esse tipo de discussão já é um passo importante. Quem diria que Bakuman chegaria a esse ponto? Daqui a uns 10 anos, vai ser um marco histórico.

    Parabéns por fazerem parte disso^^

  17. Opa, tudo certinho galera do Anikencast?

    Em minha eterna busca por um podcast sobre animes/mangás na grande rede, deparei-me com o Anikencast.
    Resolvi fazer uma tentativa para tentar preencher a vaga que o animecast deixou e no primeiro episódio me deparo com uma obra que nunca vi.

    Já ouvi falar muito de Bakuman, mas nunca lí o manga(pra falar a verdade, não curto muito ler, prefiro assistir as adaptações). Conheço esse resumo que todo mundo conhece mas nunca havia ouvido uma descrição da obra como ouvi aqui.

    Na minha humilde opinião de bosta, acho justamente que estes temas polêmicos que o autor evoca o diferencial do produto. Vou reforçar que nunca lí o mangá nem ví o anime(se é que existe), mas para mim pareceu que o Ohba coloca o enredo que focado na história dos meninos. Além dos diferenciais biológicos (como diria o menininho do “Um Tira no Jardim de Infancia”: Meninos tem penis e meninas tem vagina…) ele optou por separar ainda mais os dois gêneros. Talvez ele tenha essa visão misogenista(se é que existe essa palavra) mesmo, mas eu acredito que seja apenas um artificio autoral para marcar bem: “O mangá é sobre os guris que querem virar mangáguris, e não sobre meninas que querem ser mangágurias e sabe porque? Porque elas NAO QUEREM SER! Agora para de me incomodar e presta atenção nos guris…”

    O texto que foi destacado no texto sobre a inteligência das mulheres no enredo é verdadeiro! Ponto de exclamação porque estou afirmando veementemente isso.
    É verdade o fato de que no meio de garotas bobinhas, o ideal é você parecer ligeiramente superior e não absurdamente diferente. E isso vale para meninos também.

    Essa é a minha opinião.
    Adorei e cast e pretendo começar a ler Bakuman. A misogenia presente no texto é fruto de séculos de dominação masculina sobre as mulheres(no Japão e na Índia isso sempre foi mais forte) e acho legal ver essa caracteristica cultural estar presente na obra.

    Não sou a favor da misogenia, assassinatos, drogas, genocidios, apocalipse ou aprisionamento de pequenos bichinhos fofinhos em bolinhas.
    Não sou a favor de praticar, mas curto muitas histórias que tem isso.
    Se retratar aspectos culturais que formaram sociedades contemporâneas fosse errado, “A lista de Schindler” não seria aclamado como é hoje.
    Pensem nisso…

    Abraço a todos, Anikencast não sai mais do meu itunes!! Trabalho excelente

    Ja ne!

  18. Acabei de ler o vol. 7 de Bakuman e me incomodou muito a cena SPOILER

    que o Nakai fica totalmente abalado porque a Aoki não iria mais trabalhar com ele, beleza, o cara gosta dela e tal e está triste, mas é muito nojento depois quando ele vai trabalhar como assistente e conhece a Kato, uma mulher que tem cara de menininha, e fica todo excitado (ele esquece que gostava da Aoki), ou seja, ele é um tiozão tarado que só quer pegar uma menininha bonita.

    O único personagem de Bakuman que não me irrita é o Nizuma, tenho impressão que cada vez que a história avança o Mashiro e oTakagi ficam mais chatos.

    Também concordo com os comentários do cast quando dizem que as mulheres são mal retratadas. A Iwase, que seria a mulher forte da história, sempre é retratada de um jeito que a rebaixa (ela passa uma mensagem: meninas, não sejam como ela). Ela é exposta ao ridículo.

    Acho que Bakuman só vale a pena porque mostra como funciona o mundo dos mangas, fora isso é uma história machista com personagens que parecem não crescer mentalmente.

    Ps: Concordo com uma opinião do cast (desculpa, não lembro de quem) que Bakuman não pode ser considerada uma obra que critica a sociedade japonesa. O publico alvo da Jump não tem idade para discernIr o que é crítica e o que não é, isso torna Bakuman um manga que pode formar, inconscientemente, futuros adultos misóginos.

  19. Descobri esse site recentemente e achei excelente! Ouvi os dois podcasts sobre Bakuman e quanto a este, tenho apenas um comentário:

    A postura da Aoki Ko nos mostra o outro lado da moeda – principalmente, na minha opinião, no capítulo 129. Ela sempre se mostra forte e independente, além de bonita e inteligente. Ou seja: ela é tudo que qualquer mulher que ser.

    Também acho que a história do Kawaguchi Taro é totalmente off-missoginia: ele queria ser um mangaká de sucesso para ser digno da mulher que amava, que era muito bem sucedida. Ele não a via como inferior – na verdade ele via a si mesmo como inferior a ela.

    Não que esses casos tornem a (suposta) missoginia de Bakuman irrelevante, longe disso. Mas me parece mais que o mangá procura mostrar ambas as visões. Se a sociedade em si é mais missógina, seria mais verossímil se mais personagens tivessem essa visão. E aí temos Iwase e Aoki para compararmos com o “Estereótipo Young-Takagi”, por assim dizer, e tirarmos nossas próprias conclusões.

    Isso que eu acho 🙂

    PS: quanto a Death Note, eu não vejo como missoginia por um simples detalhe: Raito se via a cima de todos, independente de serem homens ou mulheres. Não apenas a Misa Misa e a Takada lamberiam os pés dele, mas o Mikami também. É meio que um “Efeito Raito” XD

  20. Na boa?
    Tem milhões de mangás e animes harém q só visam tratar a mulher como objeto sexual e vcs vem ficar falando de Bakuman?
    Pelo amor de Deus.
    Não vi machismo nenhum na obra.
    Se tem algumas personagens que vivem em função do homem isso é algo que acontece até no Brasil, quem dirá no Japão que é bem mais conservador.
    Tem varias personagens femininas no mangá que lutam pelos seus sonhos e vivem de forma independente.
    Death Note mostrava as mulheres de uma forma extremamente submissa e sem utilidade e vem pegar no pé do autor em Bakuman? onde a premissa da obra é de um cara que rala p/ caramba para fazer os caprichos da menina que ele gosta?
    Isso é o que eu chamo de feminismo burro.

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